domingo, 3 de dezembro de 2017

Desenvolvimento cognitivo






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   Estudar e conhecer os estádios do desenvolvimento me faz refletir sobre as atitudes e reações das crianças, pois na educação infantil esses estágios são bem marcantes, Piaget explica que a idade que surge cada estágio é própria de cada indivíduo o que ele conseguiu através das pesquisas foi uma média de idade para classificar, sendo que o que se mantém constante é a ordem em que eles acontecem e a idade que ocorrem dependem das experiências anteriores de cada indivíduo e não somente da sua maturação, ainda segundo Piaget são quatro fatores que contribuem para o desenvolvimento cognitivo: 1) Experiência física e lógico-matemática; 2) Transmissão social; 3) Maturação biológica e 4) O equilíbrio entre os 3 fatores anteriores. Assim, o que se torna significativo para o sujeito é sempre uma síntese possibilitada por estes fatores.

Essa teoria se comprova observando meus alunos, pois estão na mesma faixa etária, mas é notável os que são estimulados a conhecer e lhes é permitido descobrir pois o desenvolvimento está em estágios diferente de crianças pouco estimuladas ou sem experiências anteriores. Conhecer os estágios e poder identificá-los em meus alunos me auxilia no planejamento das brincadeiras e das atividades para poder atingir todos apoiando, respeitando e intermediando novos conhecimentos e novos aprendizados

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sábado, 2 de dezembro de 2017

Desenvolvimento e aprendizado segundo Piaget


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Segundo Piaget na perspectiva do construtivismo, o conhecimento se dá através da ação do sujeito sobre o objeto, ou seja, o conhecimento humano se constrói na interação homem-meio, sujeito-objeto. Conhecer consiste nas trocas e estímulos com os objetos, esse desenvolvimento possui dois mecanismos opostos, mas complementares, a assimilação e a acomodação entre o indivíduo e os objetos do mundo, por exemplo, a criança aprende a língua e assimila tudo o que ouve, transformando  isso em conhecimento seu, na acomodação a criança que ouve e começa a balbuciar em resposta à conversa ao seu redor gradualmente acomoda os sons que emite àqueles que ouvem, passando a falar de forma compreensível.
Conforme Jean Piaget a psicologia do desenvolvimento é a compreensão das transformações psicológicas que ocorrem ao longo da vida, explicando assim as mudanças e as diferentes fases, caracterizando o comportamento conforme a faixa etária, essas mudanças estão relacionadas à formação da identidade de um indivíduo, o seu entendimento, habilidades físicas e intelectuais, percepção de conceitos, desenvolvimento dos aspectos emocionais e sociais, entre outros. Lembra Piaget que não é possível pular as etapas do desenvolvimento e que o desenvolvimento se dá pela superação de etapas anteriores, sendo que certos estágios podem não ser totalmente alcançados, isso depende das informações encontradas pelo sujeito no meio onde ele vive e através do seu ponto de vista há essa  construção. Explica Piaget a diferença entre desenvolvimento e aprendizagem, para ele o desenvolvimento do conhecimento é um processo espontâneo, diz respeito ao desenvolvimento do corpo, do sistema nervoso e das funções mentais, nas crianças inicia quando nascem e só termina quando atingem a idade adulta, dependendo do  psicológico e biológico de cada indivíduo, por isso a diferença no desenvolvimento entre os indivíduos, pois cada um possui um desenvolvimento individual e é esse cuidado que devemos ter  com nossos alunos respeitando cada um com suas individualidades. A aprendizagem apresenta o caso oposto ao que é espontâneo. Em geral, a aprendizagem é provocada por situações – provocada por um experimentador psicológico; ou por um professor, com referência a algum ponto didático; ou por uma situação externa, ou seja, um processo limitado a um problema ou uma estrutura simples.
Referência:
https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1274964
https://moodle.ufrgs.br/mod/url/view.php?id=1274967

Inclusão sem laudo

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Desde 2007 com a convenção dos direitos das Pessoas com Deficiência o conceito de deficiência passou por importantes mudanças, não se trata mais de uma falha ou defeito no corpo, mas sim o resultado da interação do sujeito com as barreiras encontradas, que pode ser desde a falta de uma rampa a atitudes de uma pessoa, de um grupo ou da sociedade como um todo. A convenção também garante o direito à escolarização em todos os níveis e a Nota Técnica do MEC declara que a exigência de um laudo médico restringe o acesso a esse direito que é universal, por isso o laudo passou a ser somente Documento Acessório.

O percurso de uma pessoa com deficiência em uma escola deverá ser pensada a partir de um conjunto de atividades e recursos denominado AEE (atendimento educacional especializado), onde o eixo é pedagógico e não clínico, onde a articulação entre professor e profissionais da saúde se faz necessária para se compartilhar saberes, dilemas e responsabilidades. A presença de um laudo traz mais informações sobre como o aluno vai se portar em sala de aula e como ocorre seu aprendizado, mas isso não é nem pode ser um currículo, o principal como professores é  prestar atenção individualmente, e isso não é regra só para alunos com deficiência é regra quando se pretende ser um bom professor pois cada um aprende em um ritmo e de um jeito diferente, para que se possa planejar formas de ensino adequadas as necessidades de cada individuo auxiliando e intermediando o aprendizado.

Crocodilos e aveztruzes

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Muitas das nossas atitudes ou as que  deparamos diariamente, são critérios que carregamos pela cultura passada de geração a geração, onde o mundo é portador das mais variadas situações nas relações humanas marcadas pelas diferenças, as  expressões  muitas vezes usadas por costume, sem percebermos o verdadeiro significado e o quanto mal podemos fazer através de palavras, como por exemplo:”cegueta”, “surdinho”, “quatro olhos”..., esses são na verdade sinais de preconceito que pode impedir o “ser diferente” de viver plenamente. Conforme cita Lígia Assumpção Amaral  “...estaríamos muito perto da resposta: a presença de preconceitos e a decorrente discriminação vivida, ainda com mais intensidade, pelos significativamente diferentes, impedindo-os, muitas vezes, de vivenciar não só seus direitos de cidadãos, mas de vivenciar plenamente sua própria infância.” (sobre crocodilos e avestruzes,p12). Estamos acostumados a ver o ser humano, e como professores precisamos ter o cuidado para não usar dessa classificação com nossos alunos, o “tipo ideal”, com características pré estabelecidas, qualquer mudança nesse padrão passa a ser “anormal” e sobre ela cai o preconceito e os mitos sobre as diferenças. Nesse preconceito se misturam emoções, admiração, medo, raiva, repulsa... sentimentos esses que geram comentários ou julgamentos grosseiros como: “é paralítico mas é inteligente”, “é negro mas é trabalhador” “é cego mas têm uma audição privilegiada”, precisamos reconhecer isso como preconceito e refletir sobre o que é normalidade e anormalidade.
As metáforas usadas pela autora dos crocodilos e avestruzes nos remetem a complexidade da atualidade, onde as relações humanas estão em crise e faltam respostas para a diversidade e as diferenças. Ainda vislumbramos ou mesmo tateamos estratégias e modos de conduta ética para lidar com esta realidade e percebemos que esta preocupação tem sido crescente na formação de pessoas voltadas às relações humanas, como é o caso de nós professores. Cabe a nós entendermos as particularidades de cada caso, nem todo aluno com deficiência encontrará o mesmo grau de dificuldades ou terá os mesmos recursos para enfrentá-los. A esse respeito pode-se mencionar o conceito de acessibilidade, que significa tornar acessível.
 Este conceito circula com freqüência entre os deficientes físicos e motores, principalmente no que se refere ao uso de cadeiras de rodas. Fica evidente, que tanto a deficiência física quanto a motora colocam em pauta novas dimensões da existência. Na deficiência física adquirida é requisitada do indivíduo uma adaptação a sua nova condição; e na deficiência motora inata, é requerida, principalmente, uma adaptação do meio social, especialmente da família, às demandas de cuidados deste indivíduo.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou as doenças ou distúrbios e suas implicações na vida dos pacientes em: Deficiência, incapacidade e desvantagem. Assim ficaram formados os conceitos para; Deficiência, a perda ou anormalidade física, psicológica ou anatômica; Incapacidade é a restrição que alguém possui para realizar uma atividade considerada normal para o ser humano; A Desvantagem por sua vez é o prejuízo que um indivíduo tem limitando ou impedindo de realizar atividade ou desempenhar uma função de acordo a idade, sexo, fatores sociais e culturais.
Analisando os conceitos e observando minha escola posso afirmar que não possuímos nenhuma criança que se encaixa no conceito “Deficiência”, já no conceito “incapacidade” acredito que se encaixa como exemplo uma menina que começou na creche com seis meses e teve um retardo no seu desenvolvimento motor, isso fez com que ela ficasse até os dois anos no berçário, pois não sabia engatinhar  e conseqüentemente caminhar, pela falta de alguém que pudesse acompanha - lá caso fosse avançada de turma permaneceu junto com os bebês onde haviam mais profissionais para atender essa faixa etária, com ajuda dos profissionais da saúde e a APAE aos dois anos ela conseguiu restabelecer todos os movimentos e hoje com três anos acompanha seus colegas no maternal II sem nenhuma dificuldade. No conceito desvantagem não posso usar como exemplo nenhuma criança em especial, mas sabemos que existe uma diferença no desenvolvimento de cada uma, por isso em alguma atividade nem todos conseguem realizar, pois ainda estão desenvolvendo noções básicas de tempo e espaço.
Posso afirmar após as leituras e filmes disponibilizados nas aulas  do PEAD que a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, passa principalmente pelo cuidado com a linguagem, pois é através dela que ás vezes até involuntariamente expressamos o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com diferentes deficiências.

Referência:
AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e superação. In: AQUINO, Julio Groppa (org.). Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998, p. 11-30.


quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A sombra desta mangueira


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Segundo Paulo Freire no texto dialogicidade do livro "A sobra desta mangueira", a dialogicidade não pode ser entendida como instrumento usado pelo educador em coerência com sua opção política. A dialogicidade é uma exigência da natureza humana e também um reclamo da opção democrática do educador. Não há comunicação sem diálogo e a comunicação é fator fundamental na vida e no ambiente escolar. O diálogo enquanto princípio metodológico não é uma mera conversa, mas na verdade é peça chave para o entendimento de certas questões.
A experiência dialógica é fundamental para a construção da curiosidade epistemológica. Ambas são construtivas onde a postura crítica que o dialogo implica e a sua preocupação em aprender é a razão do ser do objeto que medeia os sujeitos dialógicos.
Paulo Freire preocupa-se com o fato da crescente distância entre a prática educativa  e o exercício da curiosidade epistemológica, pois teme que a curiosidade alcançada por uma pratica educativa reduzida à pura técnica seja uma curiosidade castrada, a qual não ultrapassa uma posição cientifica diante do mundo, pois segundo ele treinar pessoas para que se adaptem a sua realidade sem protestar é mais fácil, pois protestos agitam, tecem verdades, desassossegam e se movem contra a ordem, contra o silêncio necessário que a produz.
A sombra desta mangueira ressalta ainda que a finitude que somos conscientes e que nos faz seres inseridos na busca de ser mais é ao mesmo tempo vocação e risco de perder o endereço, ou seja a nossa identidade. 

Sendo assim cabe a nós enquanto educadores a responsabilidade na luta ética por uma sociedade mais dialógica, sem medo das consequências, uma luta diária baseada na liberdade, na aceitação do outro e de suas opiniões, nas conquistas, ou seja precisamos aprender a ser e aprender a conviver com respeito e dignidade. 

Educação e racismo

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   O racismo causa efeitos na vida de qualquer ser humano, mas nas crianças esses efeitos são mais marcantes por estarem em processo de formação da própria identidade, estudos revelam que desde muito pequena a criança reconhece as diferenças e por isso a responsabilidade dos adultos para evitar qualquer atitude preconceituosa e a nossa responsabilidade como professores de orientar e educar para o respeito as diferenças, cuidados com o tipo de brinquedos e brincadeiras, com os costumes e na maneira de falar ou no uso de gírias, pois as diferenças devem ser usadas e exploradas para enriquecer nosso conhecimento.
   A realidade da discriminação racial no país faz com que muitas pessoas sejam submetidas, todos os dias, ao ódio e à intolerância, e as crianças estão incluídas nessa discriminação, sabendo que o desenvolvimento da autoestima se dá nos primeiros anos de vida da criança, por meio do modo com que a criança é tratada pela família e também nas relações sociais. Entre os efeitos da discriminação está o sentimento de desvalorização, a rejeição da própria imagem, a inibição e a dificuldade de confiar em si mesma
   O investimento em Educação seria um dos meios mais eficazes para garantir uma mudança real na sociedade com atitudes e posturas como:
*Valorizar e incentivar os alunos a um comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
*Ajudar a escola adotar a postura de ensinar sobre a história e a cultura da população negra e sobre como enfrentar o racismo.
*Proporcionar e estimular a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

*Não deixar de denunciar. A discriminação é uma violação de direitos

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar."

domingo, 26 de novembro de 2017

Mapeando minha turma


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    Fazer o mapeamento da turma que atuo com certeza foi ir ao encontro da história da escola e sua cultura, ressaltando que a cultura diz respeito a um conjunto de hábitos, comportamentos, valores morais, crenças e símbolos, dentre outros aspectos mais gerais, como forma de organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade. Por isso as informações que procurei obter sobre as crianças falam sim de cada um em particular, dados que os diferenciam em sala de aula, mas que também desmitificam uma história de preconceito que envolve a escola como um todo, um processo histórico responsável pelas diferenças entre as escolas de educação infantil, tão marcante é essas diferenças que o projeto da escola neste ano de 2017 foi “DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: BUSCANDO UM NOVO OLHAR SOBRE AS DIFERENÇAS”, onde encontramos neste projeto uma observação que diz “Como nossa Escola está sendo vista como uma “Escola velha” , gostaríamos de mudar esta visão e de torná-la uma Escola popular, agradável, que os pais sentissem prazer em deixar seus filhos. Para tanto faremos atividades para darmos um “up” na Escola e a tornarmos mais conhecida e popular.”
     O bairro onde a escola se localiza foi criado para tirar os focos de pobreza da cidade e concentrar todos no mesmo lugar gerando mão de obra barata para a indústria, para favorecer as mães que trabalhavam foi criada a creche do bairro, por isso ficou conhecida como a creche velha (por ser uma das primeiras construídas ) e por ser a creche dos pobres e negros. Hoje o município trabalha com as vagas nas escolas de educação infantil com fila única e não por zoneamento como funciona nas escolas de ensino fundamental, mas esse preconceito até hoje vem sendo motivo de pais não aceitarem que seus filhos frequentam a escola do bairro, o mapeamento da turma mostra a diversidade que compõe a escola.
    Alguns dados que me chamaram bastante atenção e que gostaria de enfatizar é a igualdade na porcentagem quanto ao número de crianças residentes no bairro onde a escola se localiza e crianças de outros bairros da cidade, mostrando a mudança no projeto inicial da escola, outro dado que pode ser um dos desmistificadores do preconceito que esta é uma escola de pobres e negros é o número baixo de famílias que recebem a bolsa família e o número de 1% de crianças de pele mulata ou negra e 9% são de pele branca. Conhecer dados das crianças nos aproxima mais de cada uma e da escola como um todo, informações que podem com certeza serem usadas em projetos desenvolvidos com a turma ,mas também com toda comunidade escolar.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Projeto Buscando um novo olhar sobre as diferenças



Este é o projeto da escola onde atuo desenvolvido no ano de 2017

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ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL UM PEDACINHO DE CÉU

DIVERSIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: BUSCANDO UM NOVO OLHAR SOBRE AS DIFERENÇAS

RESUMO
Analisando o cenário atual da Educação Infantil brasileira, nota-se que o trabalho relacionado às diversidades se torna primordial para a qualidade do ensino. As crianças possuem diferenças de temperamento, atitudes, credo religioso, gênero, etnia, características físicas, habilidades e de conhecimentos, por isso, deve-se criar situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja abordada nessas instituições. Dessa forma, é importante  desenvolver projetos com o objetivo de discutir as questões relacionadas às diferenças visando a resolução de conflitos vivenciados em sala de aula. A EMEI Um Pedacinho de Céu conta atualmente com 56 crianças, 04 professoras, 03 operárias, 02 CIEES e 13 Atendentes de Creche. Para o desenvolvimento deste projeto serão desenvolvidas atividades como: Rodas de conversas, Histórias, Poesia, Desenhos, Músicas, Sessão de Fotos, Sessão Historiadas, Espelho Mágico...
INTRODUÇÃO
Nota-se que as diversidades existem e que é necessário abordar este tema em todas as instâncias iniciando-se na Educação Infantil. Ao perceber que as crianças possuem diversidades de temperamento, atitudes, credos, características físicas...deve-se criar situações de aprendizagem  em que a questão da diversidade seja abordada nessas instituições (BRASIL, 1998). Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil para que seja incorporada pelas crianças, a atitude de aceitação do outro em suas diferenças e particularidades precisa estar presente nos atos e atitudes dos adultos com quem convivem na instituição (BRASIL, 1998, p.41).
Mas, o que é ser diferente? Para Brandão (1986 apud GUSMÃO, 2000, p. 12) o diferente e a diferença são partes da descoberta de um sentimento que, armado pelos símbolos da cultura, nos diz que nem tudo é o que eu sou e nem todos são como eu sou. Os alunos tem diferentes origens e histórias de vida, portanto, não podemos negar essas diferenças que os tornam seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos (GUSMÃO, 2000). Acreditamos que tratar as crianças com igualdade é saber respeitar as suas diferenças. A autora acrescenta que a pluralidade cultural de grupos étnicos, sociais ou culturais necessita ser pensada como matéria-prima da aprendizagem, porém nunca como conteúdo de dias especiais, datas comemorativas ou momentos determinados em sala de aula (GUSMÃO, 2000, p. 19). Nesse sentido, o grande desafio da educação é estabelecer um processo de aprendizagem baseado na comunicação e na troca visando eliminar práticas de discriminação e de exclusão presentes no contexto social (GUSMÃO, 2000). As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil confirmam a proposta apresentada pelo Referencial Curricular e apontam que o trabalho pedagógico realizado dentro das instituições de Educação Infantil devem assegurar a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência física ou simbólica e negligência (BRASIL, 2010, p.21). Essas Diretrizes concebem a criança como sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva (BRASIL, 2010, p.12). Por isso, é necessário tirar a diversidade do papel e incluir no dia-a-dia das instituições de ensino, principalmente na Educação Infantil que é um ambiente adequado para a formação dos valores humanos das crianças pequenas (BARBOSA, 2009).
 O  presente projeto será realizado na Escola para que as crianças aprendam a se respeitar.   Iniciaremos   o projeto Trabalhando a diversidade na Educação Infantil: um novo olhar sobre as diferenças com o objetivo de discutir as questões relacionadas as diferenças visando uma melhor convivência entre todos os envolvidos.
OBJETIVO

            Contribuir com a formação moral da criança. A educação do espírito e da mente para o bem envolve diversos aspectos, envolvendo regras e preceitos o que se deve e o que não se deve fazer no convívio com o outro. Envolve a prática reiterada dos bons hábitos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Propiciar o desenvolvimento de virtudes indispensáveis à formação humana;
·         Intensificar o trabalho de valores, consciente do papel social da escola, de modo a oportunizar as reflexões e atitudes que visam ao bem-estar dos cidadãos e o fortalecimento da autonomia dos homens.
·         Discutir questões relacionadas com as diferenças visando a resolução destes conflitos.
·         Desenvolver o pensamento reflexivo
·         Desenvolver o Respeito pelos seus semelhantes.
·         Ressaltar a importância dos valores humanos com atitudes positivas.

 ATIVIDADES PROPOSTAS DURANTE O ANO:
Para o desenvolvimento da prática serão realizadas as seguintes atividades:
                Roda de Conversa:   com o tema “do que você não gosta de ser chamado?”
 Espelho Mágico:  Caixa de papel embalada com presente bem bonita e  no fundo um espelho. Levaremos para a sala de aula e mostraremos para as crianças  essa caixa. Diremos que é um presente que a fada trouxe para a turma e que dentro dela há uma surpresa. Então, uma criança de cada vez será chamada para olhar dentro da caixa, porém ela não pode contar para ninguém o que viu. No final da atividade será feito um questionamento sobre o que elas viram se gostaram....
 Desenho do Amigo: Todos os dias, ao chegar à escola, será sorteado o nome do amigo que será desenhado pela turma. A criança sorteada, ficará na frente da sala, para que todos possam observar as suas características.  
 Poesia: Confecção de  um cartaz com a Poesia de Ruth Rocha “Pessoas são Diferentes” 
“Pessoas são Diferentes” (Ruth Rocha)
São duas crianças lindas, Mas são muito diferentes!
Uma é toda desdentada, A outra é cheia de dentes.
Uma anda descabelada, A outra é cheia de pentes!
 Uma delas usa óculos, E a outra só usa lentes.
Uma gosta de gelados, A outra gosta de quentes.
Uma tem cabelos longos, A outra corta eles rentes.
 Não queira que sejam iguais, Aliás, nem mesmo tentes!
São duas crianças lindas, Mas são muito diferentes!

 História Peixinho de Chocolate : Confeccionaremos uma caixa de histórias utilizando E.V.A e palitos de sorvetes. A história serái contada às crianças e, em seguida, conversaremos com a turma sobre o que elas acharam da história e questionaremos se  na escola, todas as crianças são iguais? Para registrar a história faremos a dobradura de peixinhos formando o fundo do mar.
O PEIXINHO DE CHOCOLATE
  Mamãe Peixinha ficou grávida no dia das mães. Papai Peixão, muito feliz, comemorou contando para todos os peixes do mar a grande novidade! Mamãe Peixinha, toda vaidosa, começou a cuidar-se, pois é da família dos peixes mais belos dos mares, ou seja, os lindos peixes-borboletas que são listrados e bem coloridos. Papai Peixão procurou a Baleia-Azul, considerada a rainha dos mares, para anunciar o nascimento. Preocupado em dar a notícia rapidamente, ela pediu ajuda ao Peixe-Voador. Assim, a notícia espalhou-se por todos os mares. Durante a gravidez, Papai Peixão cercou Mamãe Peixinha de todos os cuidados. Ele não permitiu que sua querida esposa fosse passear em lugares distantes. Além disto, deixou-a resguardada pelo Peixe-Leão. Uma grande festa, que aconteceria depois do nascimento do peixinho, já tinha sido programada. Todos os peixes do mar iriam participar. Por exemplo, o Golfinho faria uma apresentação de saltos; a Baleia bailaria, jorrando água; o Peixinho- Lanterna iluminaria o mar, formando um enorme contraste de cores. Chegada a hora do nascimento, Papai Peixão, solicitou a presença do seu amigo Polvo, pois sua força seria sinônimo de energia e segurança. Mamãe Peixinha preparou-se para o nascimento do primeiro peixinho da família. Papai Peixão esperava, ansiosamente, ao lado do Cavalo-Marinho que sempre ficava tentando acalmá-lo. - Nasceu! - silvou a Baleia que soltou água para todos os lados, como havia combinado. - Oh! Que maravilhosa surpresa! O peixinho é marrom e tem também sabor! - disse o Golfinho ao dar-lhe um carinhoso beijinho. A notícia espalhou-se, rapidamente, por todos os mares. Em pouco tempo, vieram peixes de vários lugares, não só para ver, mas também para tocar e sentir um gostinho agradável de chocolate. Papai Peixão tentou consolá-la, mas a sua esposa só ficou aliviada quando chegou o sábio Salmão que lhe disse: - Dona Mamãe Peixinha, no mar todos os peixes têm direitos iguais, mesmo sendo de cores diferentes. É também dever de todos os peixinhos respeitar uns aos outros. Mamãe Peixinha, mais tranquila, fez a seguinte pergunta: - E agora, o que fazer? Todos os peixes do mar responderam: - Deixe-o viver solto e feliz, pois é um peixinho diferente, mas é extremamente lindo. Além disso, todos que se aproximarem dele e tocarem-no, sentirão, num primeiro momento, o gostinho de chocolate que emana de seu corpinho. Depois que travarem laços de amizade, perceberão que a sua alma, também é doce como o chocolate! Assim, o Peixinho de Chocolate passou a conviver harmoniosamente com todos os peixes do mar!
Sessão de Fotos: Com o intuito de ressaltar a beleza de cada criança, organizaremos uma sessão de fotos. As meninas arrumarão o cabelo e serão maquiadas. Os meninos receberão acessórios como bonés e óculos escuros. Para finalizar, as fotos serão gravadas em um DVD e colocadas na televisão para que as crianças possam ver o resultado final.
·         Montar barracas de TNT na sala para contação de histórias ( A fantasia toma conta e tudo é possível...);
·         Histórias: Uma Joaninha Diferente, Ninguém é igual a ninguém, O Menino Marrom, Diversidade, Na minha escola todo mundo é igual, Menina bonita do laço de fita, Bruna e a Galinha de Angola, A Colcha de Retalhos, O Pássaro sem Cor, Apelido não tem cola, o Cabelo de Lelê, Não tem dois Iguais, Minha irmã é diferente, o menino que via com as mãos...
·         Trabalhos com impressão digital ( se você colocar tinta no dedo e pressioná-lo, fará uma marca, ninguém mais no mundo inteiro pode ter a mesma impressão digital);
·         Trabalhos com argila e com massa de modelar;
·         Confecção de peteca com palha de milho ou jornal;
·         Brincadeiras de Roda (etnias indígenas);
·         Dança das cadeiras;
·         Brincadeiras com balões;
·         Pintura do rosto das crianças;
·         Dobraduras;
OBSERVAÇÃO: Durante  o ano serão planejadas atividades de acordo com algumas datas comemorativas e também de acordo com a faixa etária das crianças.
                CONSIDERAÇÕES FINAIS O principal objetivo desse trabalho é mostrar que não somos iguais e que devemos respeitar uns aos outros e quanto é importante trabalhar as diferenças ainda enquanto as crianças são pequenas, pois devemos estabelecer relações solidárias e de equidade entre os sujeitos diferentes.
 REFERÊNCIAS
BARBOSA, Maria C. S. Praticar uma educação para a diversidade no dia-a-dia da escola de educação infantil. In: FRANCISCO, Denise A.; MENEZES, Mireila S. Reflexões sobre as práticas pedagógicas. Novo Hamburgo: Feevale;
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, SEB, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, v. 2;
GUSMÃO, Neusa M. M. Desafios da Diversidade na Escola. Revista Mediações, Londrina, v.5, n.2, p.9-28, jul/dez, 2000.
OBSERVAÇÃO:  Como nossa Escola está sendo vista como uma “Escola velha” , gostaríamos de mudar esta visão e de torná-la uma Escola popular, agradável, que os pais sentissem prazer em deixar seus filhos. Para tanto faremos atividades para darmos um “up” na Escola e a tornarmos mais conhecida e popular.
Sabemos que para que   aconteça a aprendizagem na escola e haja um clima de respeito e segurança no ambiente alguns cuidados são necessários.  Tudo  deve estar na mais perfeita ordem para que o aluno sinta-se valorizado e encontre no ambiente escolar a esperança de uma vida melhor, desde quem recebe o aluno no portão, até as instalações da sala de aula e outras dependências da instituição.
O preparo do ambiente escolar, tornando-o acolhedor, agradável e bonito aos olhos de todos, é uma das ações  que devem sempre estar presentes diariamente, pois muitas escolas se encontram em estado físico tão destruído e mal cuidado que os alunos não sentem atração alguma pela mesma.
Imagine-se no lugar desses alunos, chegando a uma escola com carteiras quebradas, pintura descascada, pouca iluminação, goteiras, dentre outros tantos pequenos problemas. Será que teria disposição e motivação para passar às vezes até doze horas do seu dia num local assim? Quais os valores da educação, se não se pode estudar numa escola bem cuidada, limpa e bonita?
A aparência física da escola é importante para o aluno, pois esses cuidados demonstram que os envolvidos no processo educativo se preocupam em manter um clima de respeito aos alunos. Em se tratando de escolas públicas, a depredação deve ser trabalhada com a comunidade. As pessoas precisam aprender que o público é algo de todos e, portanto, para o bem-estar das pessoas que moram naquela região. Se eles mesmos são tratados com desrespeito, com prédios mal cuidados e sem estrutura, sentirão que aquela escola não promove uma educação de qualidade. Afinal, uma coisa está relacionada com a outra, é a pura questão da motivação, por isso  estamos pensando em fazer um trabalho com a comunidade, principalmente os pais da Escola em relação a imagem da Escola.
Partindo de uma amostra de fotos da Escola fazer uma divulgação ampla na comunidade e trabalhar o Projeto da Escola voltado também à comunidade.


Argumentar

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    Argumentar é saber justificar uma ideia, opinião ou uma tese, dando razões que explique porque pensamos ou agimos de tal maneira. Conforme vimos no texto “Estrutura do argumento”, todo argumento possui a mesma estrutura:*Conclusão: Aquilo que se quer justificar;
* Premissa: Aquilo que justifica a conclusão.

   Um argumento tem sempre apenas uma conclusão, mas pode ter uma ou mais premissas.Argumentar não é um comportamento a ser apresentado apenas por filósofos ou cientistas. Ele é útil para a vida cotidiana e profissional de qualquer pessoa. O maior desafio para nós professores é encontrar formas de motivar nossos alunos para que participem ativamente das aulas, pois muitos têm receio de falar em público e de expressarem suas opiniões e, por isso, é muito importante que pratiquem essa habilidade que será um grande diferencial em suas vidas. Difícil o professor que não sonha em formar alunos capazes de encarar qualquer situação observando, respondendo e argumentando sem se sentirem ameaçados por estarem expressando sua opinião, seus direitos e desejos. Para isso é necessário que a educação forneça a base para que essas habilidades e comportamento sejam desenvolvidos e que serão úteis na prática durante suas vidas e, dessa forma, colaborar para o desenvolvimento da cidadania. Além disso, as discussões em sala de aula possibilitam que o aluno organize suas ideias, estimula a pesquisa ampliando os conhecimentos. Na educação infantil essa metodologia ajuda na ordenação do pensamento e principalmente no desenvolvimento da linguagem oral.

    Quando o professor possibilita a discussão em sala de aula, o conhecimento dos alunos é valorizado e professor e aluno são aproximados fazendo com que todos entendam melhor as visões uns dos outros, percebendo que suas experiências e conhecimentos prévios também são importantes para a construção do conhecimento do grupo.


Pensamento crítico

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    Sustentar nossa opinião de forma crítica é saber justificar e argumentar aquilo que se afirma isso nos permite o diálogo desde que sejam estabelecidas regras comuns para se justificar. Na educação temos um papel fundamental na construção do pensamento crítico do educando, cabe a escola não somente o trabalho com os conhecimentos científicos, mas também com a formação ética, visando a formação de cidadãos mais justos e solidários.
      Para isso é fundamental que nos espaços educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na sociedade, gerando uma conscientização da realidade onde encontramos conflitos e interesses individuais e sociais, para tanto a necessidade da conscientização de direitos, deveres e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas. Nosso objetivo como professor deve ser a formação de um individuo que saiba respeitar as diferenças e para isso não é suficiente fazer belos discursos sobre o tema, será preciso que a criança vivencie esse respeito entre todos que compõem o âmbito escolar, mas com certeza a postura e conduta do professor será o principal exemplo a ser observado e por muitas vezes usado como modelo.

    Na educação infantil, minha área de atuação, as crianças observam muito nosso comportamento e atitudes em sala de aula e fora dela, é muito comum observar nas brincadeiras as crianças repetindo ações, comportamentos e palavreados usado por nós professoras ou pelos pais, essas ações dos pequenos me leva a concordar com o ditado popular "As palavras ensinam mas os exemplos arrastam ".

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Educar para a vida

  
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 Como educadores podemos dizer que somos como um maestro regendo uma orquestra, assim nossa postura docente é que ajuda a reger a educação e para que nosso trabalho surta uma boa música é preciso saber se desejamos  educar para a vida ou para o mundo., onde com a inclusão novos componentes passam a fazer parte da nossa orquestra, com diferentes saberes onde aprendemos juntos uma nova forma de educar e de viver a vida.

   A importância em saber como conduzir a educação traz saberes para a vida e para o mundo, estamos em constantes mudanças tecnológicas e sociais, onde o aprendizado inicia no nosso nascimento e continua até o fim de nossas vidas. Sejamos nós professores, pais, alunos ou fizemos de alguma forma parte da comunidade escolar, precisamos compreender que  a escola é uma lugar onde a educação é exercida, mas que a escola só tem sentido enquanto ela se refere também à vida. Em outras palavras, a escola deve educar para a vida.

Inclusão

     
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     Nossas escolas possuem muitas modalidades de ensino, currículos e muita burocracia, a inclusão vem fazendo a educação fluir novamente espalhando um novo olhar e uma nova formação para todos que dela participam implicando em mudanças e por uma nova interpretação. As diferenças culturais, raciais , religiosas, enfim toda a diversidade humana tem sido tratada  de maneira mais natural e isso faz com que aprendamos mais do mundo e de nós mesmos.

     A inclusão com ou sem laudo ainda causa apreensão entre boa parte dos profissionais da educação, pois ainda falta formação para que se sintam confiantes na realização das atividades sem preconceitos ou diferenças que possam prejudicar a formação dos alunos. Na escola onde atuo não possuímos nenhuma criança com necessidades especiais, alguns casos de crianças com acompanhamento de psicóloga e psicopedagoga onde o motivo maior é comportamento causados por desestrutura familiar e hiperatividade, também nós educadores recebemos apoio e orientação sobre nossa postura e conduta perante essas situações, acredito que esse apoio é fundamental para que possamos desenvolver nossa função da melhor maneira possível ajudando nossas crianças que também sofrem por serem assim.

sábado, 18 de novembro de 2017

Mais laboratórios e menos auditórios

Meus alunos do MT II 


Becker apresenta a importância de mudar nossas escolas e da necessidade e dos resultados em se ter mais laboratórios e menos auditórios onde o aluno passaria de repetidor para criador levando em conta as vantagens que a educação teria, pois em auditórios se transmite o que já sabemos o que já foi conquistado e nos laboratórios se investe na intuição e nas experiências. Becker também fala dos verbos que são privilegiados nas escolas que são “copiar e repetir” e que o acesso a informática têm mudado por “recortar e copiar,” e que os laboratórios ajudariam em mudar para verbos como “ interagir, experimentar,perguntar, transformar, inventar ....”, fala-se tanto em impor limites mas não se permite ultrapassar limites,professores capacitados com conhecimentos sobre as fases e processos do desenvolvimento e aprendizagem e decididos a sair do comodismo fariam dos laboratórios uma extensão da sua sala de aula com a realização de projetos que atenderiam os interesses e as curiosidades dos alunos.
Percebo na Educação Infantil uma facilidade maior em fazer da própria sala de aula um “laboratório”,nas experiências realizadas com as crianças, no contar de histórias, no criar e recriar com sucatas... os pequenos brincam e aprendem, fazem descobertas e criam novos saberes.



domingo, 29 de outubro de 2017

A educação e as mudanças

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Várias mudanças de comportamento e na cultura podem ser observadas com o passar dos anos, na educação essa mudança é muito visível, ainda não é a ideal, mas estamos caminhando nesse sentido, pois se analisarmos a conduta e postura do professor perante os alunos onde o autoritarismo e a postura enérgica passam a dar espaço ao diálogo e respeito mútuo. Ao tratar a diversidade com respeito estamos dando aos alunos o direito de serem eles mesmos e não um rótulo criado para agradar professor, pais e a sociedade.
Conforme o texto “Um olhar sobre a educação moderna no século XXI” o desencontro entre a realidade vivida dentro das escolas e a sociedade que se mantém em transformações diárias interfere nessa relação, a escola deveria ser um espaço de cruzamento de culturas, onde novas práticas culturais fossem criadas e compartilhadas, dando a cada indivíduo respeito e significado. Os alunos estão passando por uma transformação influenciados pela mídia e pela tecnologia, uma mudança drástica perante as outras gerações, para isso é necessário a mudança na educação e na forma de ensinar, pois mudou a forma que os alunos vêem o ambiente educacional no qual ele está inserido.
O desafio hoje é a interpretação do mundo em que se vive. Nosso país ao longo de sua existência desenvolveu grupos com diferentes características físicas em relação a cor da pele, cabelo, traços que diferenciam as etnias, as leis indicam igualdade, mas na prática existe uma distância entre lei e realidade. Podemos dar o primeiro passo usando de nossa escolha profissional para começar trabalhar a igualdade e o respeito dentro de nossas escolas, ensinar direitos, mas também conscientizar de deveres. A dificuldade está em aceitarmos que um pensamento formado a muitas décadas precisa de tempo e paciência para ser mudado para que possamos formar novas idéias, novos conhecimentos, como por exemplo entender a diversidade de identidades que existente no Brasil,muitas vezes não sabemos como lidar com tanta diversidade, é preciso ter cautela ao se posicionar perante uma situação, o principal é sabermos respeitar cada aluno conforme sua cultura e suas escolhas.

https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1300509

sábado, 28 de outubro de 2017

Minha Escola,a Cultura e a Sociedade

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 Um dos motivos que as aulas da PEAD me levam a refletir é sobre o meu meio de convívio e a educação como um todo, a maneira que estabelecemos as relações entre escola, cultura e sociedade. O Brasil é um país gigante em diversidade cultural, e a escola dificilmente consegue contemplar com a atenção devida em função do sistema que rege e a falta de material e preparo para tamanha demanda.

Trabalho com educação Infantil onde na maioria das vezes a diversidade não está nos planos de trabalho, mas é possível abranger esse assunto de maneiras simples através de histórias infantis que já encontramos em outras versões além das originais, com uma visão diferente dos contos de fadas ou de músicas e histórias carregadas de preconceito. Mudanças precisam surgir na cultura escolar para que haja  as mudanças nos alunos como Candau afirma  “o que precisa ser mudado não é a cultura do aluno e sim a da escola”.

Na escola onde atuo não tenho acompanhado muitos casos de preconceito envolvendo os alunos, mas por outro lado a escola como instituição é muitas vezes excluída pela comunidade e pelo poder público. Pois é uma das primeiras escolas construídas no município e se localiza no bairro pobre da cidade, por muitas vezes as vagas são oferecidas aos pais, mas eles preferem não trazer os filhos por ser a escola conhecida como “escola velha”, já a poucos anos foi construída no mesmo bairro outra escola de educação infantil, uma escola modelo com uma infra estrutura admirável onde as diferenças são visíveis causando aprovação por todas as classes sociais. O trabalho pedagógico e os cuidados oferecidos em ambas as escolas não são a base para a escolha dos pais e isso é reflexo da parte triste que sobrou da nossa cultura e do sistema.

https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2133517/mod_resource/content/1/SOCIEDADE%2C%20COTIDIANO%20ESCOLAR%20E%20CULTURA%28S%29%20UMA%20APROXIMA%C3%87%C3%83O.pdf


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Professor reflexivo


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      Professor reflexivo  é pensar naquilo que se faz e naquilo que se pratica as vezes exigindo mudança de postura, analisando a nossa forma de atuar.As aulas da PEAD tem me ajudado muito nessa mudança de comportamento pessoal e profissional, onde tenho procurado um equilíbrio entre a reflexão e a rotina, entre as atitudes e o pensamento, pois a educação não é a execução de receitas, mas é uma interação entre a pessoa do professor e a pessoa do aluno, entre a instituição escola e a sociedade.
   Visando uma boa qualidade educacional necessitamos como professores refletir sobre nossas práticas, e o blog tem me ajudado nessas reflexões, pois é no momento em que registro os aprendizados e que reflito sobre minha atuação, o que posso mudar e melhorar para complementar minha atuação e mediar o aprendizado dos meus alunos.

        Ser reflexivo envolve pensar, investigar, buscar conhecer o desconhecido e não fazer as coisas no “modo automático”. Tanto os professores como os alunos precisam ser reflexivos, assim  cita  Isabel Alarcão  “Enquanto que os professores são adultos e, portanto, em princípio autônomos, isto é, capazes de gerir a sua atividade (incluindo a sua formação), os alunos estão ainda em processo de autonomização e precisam de ser ajudados neste processo pelos professores, sendo, portanto, a autonomia simultaneamente objetivo e processo”.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O desafio de trabalhar em grupo

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 Minha área de atuação é a Educação Infantil, porém o Projeto de Aprendizagem trabalhei juntamente com a professora titular com uma turma de quarto ano, esse trabalho me colocou perante situações bem diferentes das que costumo vivenciar diariamente, as diferenças individuais são mais visíveis, a diversidade em sala de aula é um desafio diário para os professores e essas diferenças influenciam no processo ensino e aprendizagem, é necessário que o professor saiba se posicionar perante esse desafio transformando as diferenças em aprendizado mútuo e troca de saberes.

     A maior dificuldade que percebi no trabalho em grupo foi o medo e a vergonha que as crianças possuem para se expressar, pois este não é um hábito natural da educação, infelizmente o professor ainda é visto como dono da verdade e dos saberes por isso o medo em colocarem suas idéias e de não ser aceita, uma frase dita por uma das alunas expressa bem essa insegurança: “não falo porque tenho medo que me achem burra”, é muito triste ouvir isso, mas ao mesmo tempo desafiador, é necessário sair do comodismo e mudar a educação, respeitando os alunos como seres pensantes, acredito trabalhar com Projetos é uma maneira de começar mudar a forma de trabalhar na educação.

Analisando o Projeto de Aprendizagem


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Esta é a primeira análise feita em grupo sobre os Projetos de Aprendizagem: A educação tem passado por inúmeras mudanças e estamos tomando consciência de muitos equívocos, por exemplo:que no ensino tudo passa pelas mãos do professor, como se ele pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro que os alunos não possuem e, ainda, na maioria das escolas, não possuem o direito de qualquer escolha, são submissos as regras impostas pelo sistema. Este é só um exemplo de equívoco que que queremos superar.
Os projetos de aprendizagem(PA) podem ser uma atividade ou uma metodologia diferenciada de trabalho a ser desenvolvido em sala de aula. Diferem dos projetos de pesquisa, uma vez que o tema a ser estudado vem dos alunos e nunca do professor. O professor deve deixar o papel de “transmissor de conteúdos” para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. O que vamos construir junto com os alunos um projeto de aprendizagem.
                Bem diferente de aplicar um projeto de estudos, ou uma sequência didática interdisciplinar, onde temos o “controle” do que e como vamos trabalhar, no projeto de interdisciplinar, o percurso não está mais em nossas mãos. E esse é o maior desafio. Primeiro porque nós, professores, não estamos acostumados e pouco preparados para compartilhar as decisões sobre nosso trabalho com nossos alunos. Também é desafiador porque aos próprios alunos dificilmente foi dada a oportunidade de refletirem e expressarem sobre o que querem aprender, e mais difícil ainda: buscarem juntos o conhecimento que almejam encontrar.