terça-feira, 28 de junho de 2016

Surdos? ou nós que estamos cegos?







        O homem consegue entender as reações de uma árvore e do tempo, por exemplo, porque isso faz parte do nosso dia a dia, e o que os surdos possuem de diferente que não possam ser entendidos? A eles não falta nada, falta a nós ouvintes, humanidade, amor, paciência e interesse em mudar essa triste história de exclusão.

        A criança surda quando chega a um ambiente escolar, despreparado para recebe - lá, cai sobre ela uma enorme sensação de estar no mundo errado, de impotência e solidão. Devido os surdos constituem uma minoria, o ouvinte tente modificá-lo, sempre tentando adaptá-la ao mundo dos ouvintes, é necessário que se cumpra a lei, de preparar o âmbito escolar para ajudá-lo e ajudar os colegas no conhecimento de “libras” para proporcionar um ambiente agradável e sem frustrações. Precisamos ter consciência de que essas  diferenças lingüísticas, e culturais, formadoras da identidade surda, devem ser respeitadas por lei para que possamos viver em sociedade digna para todos.

Brincar é educar

    
Maternal II, E.E.I.Um pedacinho de Céu

 Segundo Piaget (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Ela não é apenas uma forma de desafogo ou algum entretenimento para gastar energia das crianças; constitui um meio que enriquece e contribui para o desenvolvimento intelectual. 


   Para nós educadores é importante compreender que brincar é muito mais do que simples diversão e uma forma de passar o tempo. Brincar é a maneira de experimentar situações, que de outra forma, seriam impossíveis para uma criança, Brincar é importante para as crianças como o estudo, a saúde e a boa alimentação, é a maneira certa para formarmos adultos seguros e felizes. Criança que não brinca pode estar preparada tecnicamente, mas quando adulto vai ter dificuldade em trabalhar em equipe e em lidar com adversidades.
  Por isso, o brincar na sala de aula é extremamente relevante para a aquisição da aprendizagem, mas é preciso ter cuidado, pois hoje o brincar, principalmente nas escolas, passou a ter outra finalidade, que é a de ensinar outros conteúdos, como português, matemática, informática..., as crianças estão parando de brincar por brincar, e isso é sério, porque na hora em que se brinca sem compromisso, ela trabalha com conteúdos emocionais dela. Muitas vezes brincando, no faz de conta dela, está pondo muita coisa para fora e pensando a respeito. Cabe ao professor saber o valor da brincadeira para o aprendizado do aluno e oferecer um espaço que mescle brincadeira com as aulas cotidianas, um ambiente favorável à aprendizagem escolar e que proporcione alegria, prazer, movimento e solidariedade no ato de brincar. O educador não precisa ensinar a criança a brincar, pois este é um ato que acontece espontaneamente, mas sim planejar e organizar situações para que as brincadeiras ocorram de maneira diversificada, propiciando às crianças a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem brincar, porque é brincando que ela aprende a participar das atividades, gratuitamente, pelo prazer de brincar, sem visar recompensa ou temer castigo.

Brincar é ser feliz


                 




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          Brincar é uma característica primordial na vida das crianças e é importante porque é bom, é gostoso e dá felicidade, é ser feliz e estar mais predisposto a ser bondoso, a amar o próximo. 

 Através das brincadeiras que ocorre o desenvolvimento infantil. É brincando que a criança se prepara para tornar-se um adulto independente e de mente sadia, aprendem a respeitar o próximo, a não ver as diferenças como empecilhos e a entenderem que somos uma só espécie e conceitos como raça e cor da pele são inúteis. Além disso, as brincadeiras são responsáveis por estimularem o desenvolvimento, melhorando a coordenação motora, raciocínio, garantindo uma melhor interação entre as crianças e o mundo que as cerca; formam ligações sensoriais e sociais importantes para um correto desenvolvimento da criança como um ser humano pleno e totalmente ciente de seu papel na família, em seu grupo social e no mundo 

A beleza da música


     



    A música é um gênero presente em todas as fases da vida do ser humano. Desde a infância, é utilizada como estímulo de aprendizagem para crianças. A música é capaz de proporcionar um estado agradável de bem- estar, relaxar, despertar interesses, e principalmente facilitar a memorização e desenvolvendo o raciocínio.

 “Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntas as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes". Rubem Alves

    A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. As pesquisas mostram que a criança que desenvolve um trabalho com música apresenta melhor desempenho, este é um dos motivos que como educadora estou colocando a música em meus planejamentos, incentivando meus pequenos a fazerem da música algo imprescindível em suas vidas.

O uso mecânico da música

      



     Diante de vários conhecimentos que adquiridos,  entendo que o grande desafio é fazer que a música na educação infantil venha a colaborar com o desenvolvimento da criança, almejando que essa não seja apenas uma prática descontextualizada, mas um complemento, um meio para o melhor entendimento e trabalho das muitas atividades realizadas, além de desenvolver a sensibilidade musical possa  ainda ajudar no desenvolvimento de outras potencialidades da criança.

    Após as aulas que tivemos e ouvindo a professora falar sobre a forma mecânica que usamos a música, passei a lembra  da minha alfabetização e a observar minha escola na hora do lanche ou almoço, por exemplo, as crianças e professores faziam, e ainda fizemos, uso de canções repetitivas apenas para dizer que estamos  cantando, tornando esse momento mecânico e eliminando qualquer possibilidade de usar a música em uma proposta de socialização, desenvolvimento e aprendizagem. É importante perceber que o ensino de música não está somente ligado ao aprendizado de instrumentos ou de repetição de canções e cantigas decoradas e descontextualizadas, práticas muito freqüentes no ambiente educacional.