terça-feira, 25 de abril de 2017

Conflito de gerações

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           Estamos em uma época em que várias gerações convivem ao mesmo tempo e dividem os  mesmos ambientes. A expectativa de vida tem aumentado e isso aumenta o convívio entre diferentes faixas etárias, a diferença que nos envolve mostra valores e interesses muito distinto. O jovem é visto muitas vezes como um “rebelde sem causa”, que desafia limites e instituições tradicionais como a escola e a família, mas que também é conhecido como revolucionário, que se impõe contra uma situação estabelecida, mas que é flexível as mudanças tecnológicas. A troca de experiências é de grande valia para as duas faixas etárias, para isso o passado precisa estar disposto a doar conhecimentos para o presente e que este seja receptivo, ou o inverso, onde a geração presente mostre o que tem de novo e a do passado receba como um novo aprendizado.

Diferentes pontos de vista sempre vão existir, mas isso não significa que precisarão ir de encontro ao outro, enquanto uma geração não consegue ver na outra o conteúdo que lhe falta para complementar o conhecimento em relação à vida, de nada valerá a experiência adquirida, pois surgirá o conflito que vai impedir um convívio social em harmonia. A solução para essas diferenças pode estar em unir as forças, ao trazer o que há de excelente das gerações anteriores, como a conservação dos valores humanos, e somar à disposição e inteligência instantânea das novas gerações pode-se obter uma mistura fantástica tanto para a melhoria das relações sociais como tecnológicas, que contará com jovens preparados para um novo mundo, o mundo das diversidades.

Planejamento Político-Pedagógico

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    Refletindo sobre o PPP da minha escola de educação infantil, observei na proposta a preocupação em considerar as necessidades de traçar linhas norteadoras para a educação, com objetivos claros e direcionados totalmente ao desenvolvimento, segurança, bem estar e aprendizado dos pequenos.  Algo que acho de extrema importância conter nos PPP das escolas, inclusive da educação infantil é a necessidade do planejamento das atividades e da rotina educativa, no que se refere à atuação docente, pois as creches eram vistas só como um lugar onde as crianças eram cuidadas, hoje a educação infantil é o ponto de partida que favorece o desenvolvimento das crianças, por isso um planejamento fundamentado trás incentivo, valorização dos pequenos, onde somos intermediárias no aprendizado e na formação  sem traumas e medos da educação.
Segundo Hoffmann (2001) a organização e planejamento das atividades diárias proporcionam ao professor a reflexão de suas ações e metodologias, analisando os resultados de seu projeto. Transformar o espaço escolar em um espaço democrático onde cada criança deve ser respeitada em sua individualidade e ação criadora. O universo da criança, a realidade onde se encontra inserida, sua criatividade e curiosidade, é o ponto de partida da ação pedagógica que se propõe garantir à criança a conquista do espaço criador e gerador de conhecimentos. Fatos e situações devem ser aproveitados como impulso para a busca e a descoberta de novas soluções.

     Esse dizer de Ferreira encontra-se no PPP da escola, e gostaria de deixar aqui registrado, pois é muito coerente com o que citei a cima e com a realidade da minha escola de atuação “Para proporcionar uma educação de qualidade é necessário que a escola entenda cada indivíduo como um ser único, pertencente a um contexto social e familiar que condiciona formas diferentes de viver, pensar e aprender. É necessário obter espaço para refletir sobre a realidade em que o educando e sua família estão inseridos, ou seja, tudo o que contribui para a situação de aprendizagem em que se encontram. (FERREIRA, 2007)”.
 Fonte imagem: http://recrutalentos.com.br/wp-content/uploads/2017/03/pedagogico.jpg

Autonomia


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Segundo Piaget “é preciso ensinar os alunos a pensar, e é impossível aprender a pensar num regime autoritário. Pensar é procurar por si próprio, é criticar livremente e é demonstrar de forma autônoma. O pensamento supõe então o jogo livre das funções intelectuais e não o trabalho sob pressão e a repetição verbal (PIAGET, 1998).”
Formar alunos autônomos com senso crítico é uma importante missão para nós professores, para que consigamos atingir esse objetivo é necessário que começamos por nós desenvolver essa autonomia em sala de aula. Por isso é preciso fazer uma autocrítica: Será que estamos contribuindo na construção de sujeitos autônomos, curiosos, pensadores, questionadores ou estamos dando pouca importância para a capacidade de refletir tanto nossa como de nossos alunos? Precisamos atuar junto com o educando, sendo um mediador, adaptando nossas aulas conforme a necessidade dos alunos, sem medo dos questionamentos trazidos pelas curiosidades que envolvem o aprendizado.
A autonomia acontece quando o aluno é capaz de falar, expressar, estabelecer relações e chegar a conclusões a partir de seus conhecimentos e das relações feitas a partir das interações. O “certo e errado” ainda usado na maioria das escolas, não por vontade exclusiva dos professores, mas porque muitas vezes é o que o regime exige, isso faz com que a autonomia das crianças seja perdida. Nosso papel é ajudar o aluno a desenvolver sua autonomia no pensar.

Também dizia Piaget: “A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”Jean Piaget

Reforma no Ensino Médio

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A reforma no Ensino Médio tem gerado inúmeras discutições, algumas apoiando, outras discordando. Me pergunto, a quem realmente  interessa essa reforma? Pelo que pude ver não houve antes dessa decisão  uma discussão com todos os estados, especialistas em educação, professores, alunos e todos os interessados e envolvidos em uma educação que se preocupa em formar uma geração capaz de  pensar e se expressar. Muito foi visto nesses primeiros semestres das mudanças na educação infantil, onde a criança é respeitada desde pequena, incentivada, ajudando na sua formação crítica e desejo de conhecimentos, aí vêm uma reforma que não permitirá essas mesmas crianças quando chegarem ao ensino médio terem suas opiniões e atitudes levadas em consideração.
       É muito claro que precisamos  de mudanças na educação, onde é preciso estimular os alunos no desejo de aprender e descobrir. O interesse nessa reforma torna esquecido que a educação básica é direito de todos, o que se pretende é ajustar a educação as demandas do mercado, a retirada da obrigatoriedade de disciplinas como, Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia, é mais um aspecto da sonegação do direito ao conhecimento, ao pensamento crítico a formação de valores, comprometendo uma formação integrada.
Já dizia Freire:“Seria uma atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais de maneira crítica”. (PauloFreire)

     Da mesma forma que não podemos nos calar perante a corrupção, abusos, drogas.... Não podemos aceitar que o Brasil regrida na educação, o que queremos são cidadãos que façam a diferença no mundo, e esse futuro esta nas mãos de nós professores.
  Fonte imagem:http://www.folhavitoria.com.br/economia/blogs/gestaoeresultados/wp-content/uploads/2013/04/8ARQ-GAF2.jpg