terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Projetos de Aprendizagem

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     Projeto de aprendizagem é uma inovação necessária nas escolas, inclusive na educação infantil, minha área de atuação, onde é valorizado as falas, interesses e realidade de cada aluno, realizando pesquisas e buscando respostas, despertando o interesse em novas descobertas e novos desafios.
   Nas aulas de PEAD também sigo construindo meus aprendizados e descobrindo a importância da autonomia dos alunos na construção de seu próprio aprendizado e a capacidade que cada um têm de se expressar, de questionar, respeitando seus conhecimentos e sua realidade.

    Os PAS (projetos de aprendizagem) exigem que nós professores saiamos do comodismo das aulas tradicionais, dando importância aos saberes, transformando as aulas em aprendizado colaborativo e contagiante. Para um bom aproveitamento desse projeto é necessário uma adaptação ao currículo escolar, a faixa etária das crianças e o local onde elas estão inseridas, de início parecia impossível trabalhar com um projeto desses com educação infantil, pois eles ainda não possuem acesso a escrita e a leitura propriamente dita, mas como explica Piaget que crianças de 2 a 6 anos desenvolvem o  “pensamento mágico”: a realidade é aquilo que a criança sonha e deseja, e dá explicações com base na sua imaginação, sem ter em consideração questões de lógica, e é observando e acompanhando as crianças e suas atitudes e curiosidades, valorizando e incentivando a procura de respostas tornamos o aprendizado algo prazeroso e eficaz.

Perdendo o medo de escrever

    
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    Como diz o escritor Rubens Alves: Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses.” Assim percebo minhas dificuldades e mudanças na hora de escrever e na forma de registrar meus pensamentos, idéias e conhecimentos, está é sem dúvida uma oportunidade para uma auto avaliação de minhas deficiências, o maior desafio é não escrever muito dizendo pouco.

    Só existe uma maneira de perder o medo de escrever: escrevendo, mas percebo que isso não é tão fácil assim, a insegurança é a grande vilã, mas descobri que escrever também é uma ciência onde se constrói e reconstrói idéias e textos até chegarmos a um resultado satisfatório, não o ideal pois conforme os conhecimentos são adquiridos as melhoras vão acontecendo naturalmente com muita leitura, de gibis à Bíblia, tentando sondar o que o leitor gostaria de  ler e ainda não leu, algo novo e de proveito para sua vida, capaz de despertar conhecimentos, curiosidades, sentimentos e sonhos.

“Somos donos dos nossos atos
mas não donos dos nossos sentimentos.
Somos culpados pelo que fazemos
mas não pelo que sentimos.
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos.
Atos são pássaros engaiolados. Sentimentos são pássaros em vôo
”.

Rubens Alves

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Pedagogia da Pergunta

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Fonte da imagem:https://www.google.com.br/search?q=imagens+da+pedagogia+da+pergunta&rlz=1C1AOHY_pt-BRBR710BR711&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwiw3b7fxYHSAhWKj5AKHb0NBIEQsAQIGw

   Paulo Freire até hoje exerce um papel fundamental sobre a educação, ele sempre defendeu a aprendizagem centrada no aluno e no aprender, e não no professor e no ensinar. A partir daí criou a “Pedagogia da Pergunta”, e não da resposta.
  Para Paulo Freire a educação não pode acontecer sem o princípio de que o aprendizado é mediado por perguntas através das quais é possível investigar e encontrar soluções para um problema, desenvolvendo assim um pensamento crítico, ativo e criativo nos alunos, pois todo conhecimento começa pela curiosidade e a busca de significados e respostas, essa busca melhora o pensar, imaginar e criar das crianças, como afirma: “O conhecer surge como resposta a uma pergunta. A origem do conhecimento está nas perguntas, ou no ato mesmo de perguntar”.
(Paulo Freire)

    Minha área de atuação é a educação infantil e quando recebi a proposta de trabalhar com os alunos parando de dar as respostas e dar mais espaço ás perguntas, fui surpreendida por meus pequenos, pois quando questionados mostraram o quanto são capazes de imaginar e criar respostas para suas próprias curiosidades, e que esse espaço dado a eles aumentou ainda mais interesse e sua valorização de pensamento deixando nossas conversas muito mais interessantes e construtivas. Como professor aprendi que devo gerar questionamentos, promovendo dúvidas e educando crianças para que saibam resolver problemas.


 Fonte:https://moodle.ufrgs.br/mod/url/view.php?id=1108579

Ser professor é ser pesquisador

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https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7128593446405556315#editor/target=post;postID=4517507313763186329
  
 Para uma construção de conhecimentos mais significativa e mais produtiva no âmbito 
escolar, tanto o professor como o aluno deve ser compreendido como sujeito que constrói conhecimentos, onde tanto para adquirir como para construir o sujeito precisa assimilar o que aprende, dessa forma ao aprender um conteúdo novo, ele reconstrói sua capacidade de aprender e conhecer.
 Tanto nós professores como nossos alunos, precisamos construir nossos próprios conhecimentos e fazer deles  um objeto de conquista, não pode ser aprendido tal como se encontra no meio social, é preciso assimilar e adaptar de forma que seja satisfatório as necessidades de cada um no ambiente onde vive, pois não conhecemos os limites de aprender, e cabe a nós professores a responsabilidade pelo processo de aprendizado dos alunos, saber e respeitar as  capacidades e as necessidades de cada um, e assim nos tornamos pesquisadores também.Conforme Piaget é repetindo um aprendizado que aumentamos o domínio sobre ele e nossa capacidade de aprender, onde conhecer um objeto é ter o poder de agir sobre ele e transformá-lo.Para tudo isso acontecer no meio escolar é preciso sair do comodismo das aulas prontas e seguir ensinando conforme a necessidade e o interesse  dos alunos.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Ciências uma nova cultura

    
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   Ciências é um campo privilegiado para o desenvolvimento de conhecimentos que preparam para a vida, nos ajudam a resolver problemas, analisar situações e informações e a tomar decisões.
   As ciências na educação infantil, minha área de atuação, deve levar as crianças ao encontro do desconhecido e a viajarem nesse mundo de descobertas. É preciso mudar o conceito de que para fazer ciências é preciso estar em um laboratório, crianças e adultos aprendem ciências na escola, na interação com o mundo, em um passeio na pracinha e até mesmo em uma brincadeira, todos esses conhecimentos e descobertas adquiridos agregam aprendizados para o futuro.

   Ciências é buscar a verdade no mundo, e esta busca é iniciada com perguntas, por curiosidades, muitas vezes sem respostas. Se quisermos formar uma geração de pessoas atuantes, produtivas e criativas é preciso olhar para o ensino de ciências como um espaço para uma nova cultura, abrindo espaço e dimensões de educação em ciências, ou por meio das ciências.

Fotografias e seus sentidos

    
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    O tempo e o espaço são variáveis por isso são diferentes em nossas reflexões, a fotografia é um recorte de tempo e espaço, porque diz respeito ao que é visível e refere ao passado.
       Durante as aulas e o os questionamentos do professor passei a prestar mais atenção no que as fotografias representam em nossas vidas e percebi que as fotografias não são suficientes e capazes de representar o tempo, ela aponta para um determinado momento, mas o faz, como sugere Barthes (1984, p. 28-29 e 53-54), mortificando-o, como um ídolo que se oferece à contemplação, estático, para fazer lembrar daquilo que não está presente, apenas fixa um momento a ser lembrado.

     Em minha atuação com crianças de três a quatro anos observei o quanto a fotografia está relacionada com a imaginação, tanto de quem fez como de quem aprecia, não só com o que está registrado na imagem, mas com todo o contexto, e do poder de manipulação que há em uma imagem, por isso do cuidado que devemos ter quando usamos imagens na educação, pois podemos forjar opiniões. Em um mundo rodeado por imagens, o fundamental é saber interpretá-las, de modo que ao observar, o indivíduo seja capaz de desvendar seus vários sentidos.