quinta-feira, 13 de julho de 2017

Professor reflexivo


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      Professor reflexivo  é pensar naquilo que se faz e naquilo que se pratica as vezes exigindo mudança de postura, analisando a nossa forma de atuar.As aulas da PEAD tem me ajudado muito nessa mudança de comportamento pessoal e profissional, onde tenho procurado um equilíbrio entre a reflexão e a rotina, entre as atitudes e o pensamento, pois a educação não é a execução de receitas, mas é uma interação entre a pessoa do professor e a pessoa do aluno, entre a instituição escola e a sociedade.
   Visando uma boa qualidade educacional necessitamos como professores refletir sobre nossas práticas, e o blog tem me ajudado nessas reflexões, pois é no momento em que registro os aprendizados e que reflito sobre minha atuação, o que posso mudar e melhorar para complementar minha atuação e mediar o aprendizado dos meus alunos.

        Ser reflexivo envolve pensar, investigar, buscar conhecer o desconhecido e não fazer as coisas no “modo automático”. Tanto os professores como os alunos precisam ser reflexivos, assim  cita  Isabel Alarcão  “Enquanto que os professores são adultos e, portanto, em princípio autônomos, isto é, capazes de gerir a sua atividade (incluindo a sua formação), os alunos estão ainda em processo de autonomização e precisam de ser ajudados neste processo pelos professores, sendo, portanto, a autonomia simultaneamente objetivo e processo”.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

O desafio de trabalhar em grupo

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 Minha área de atuação é a Educação Infantil, porém o Projeto de Aprendizagem trabalhei juntamente com a professora titular com uma turma de quarto ano, esse trabalho me colocou perante situações bem diferentes das que costumo vivenciar diariamente, as diferenças individuais são mais visíveis, a diversidade em sala de aula é um desafio diário para os professores e essas diferenças influenciam no processo ensino e aprendizagem, é necessário que o professor saiba se posicionar perante esse desafio transformando as diferenças em aprendizado mútuo e troca de saberes.

     A maior dificuldade que percebi no trabalho em grupo foi o medo e a vergonha que as crianças possuem para se expressar, pois este não é um hábito natural da educação, infelizmente o professor ainda é visto como dono da verdade e dos saberes por isso o medo em colocarem suas idéias e de não ser aceita, uma frase dita por uma das alunas expressa bem essa insegurança: “não falo porque tenho medo que me achem burra”, é muito triste ouvir isso, mas ao mesmo tempo desafiador, é necessário sair do comodismo e mudar a educação, respeitando os alunos como seres pensantes, acredito trabalhar com Projetos é uma maneira de começar mudar a forma de trabalhar na educação.

Analisando o Projeto de Aprendizagem


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Esta é a primeira análise feita em grupo sobre os Projetos de Aprendizagem: A educação tem passado por inúmeras mudanças e estamos tomando consciência de muitos equívocos, por exemplo:que no ensino tudo passa pelas mãos do professor, como se ele pudesse dispor de um conhecimento único e verdadeiro que os alunos não possuem e, ainda, na maioria das escolas, não possuem o direito de qualquer escolha, são submissos as regras impostas pelo sistema. Este é só um exemplo de equívoco que que queremos superar.
Os projetos de aprendizagem(PA) podem ser uma atividade ou uma metodologia diferenciada de trabalho a ser desenvolvido em sala de aula. Diferem dos projetos de pesquisa, uma vez que o tema a ser estudado vem dos alunos e nunca do professor. O professor deve deixar o papel de “transmissor de conteúdos” para se transformar em um pesquisador e o aluno por sua vez passa a ser o sujeito do processo ensino aprendizagem. O que vamos construir junto com os alunos um projeto de aprendizagem.
                Bem diferente de aplicar um projeto de estudos, ou uma sequência didática interdisciplinar, onde temos o “controle” do que e como vamos trabalhar, no projeto de interdisciplinar, o percurso não está mais em nossas mãos. E esse é o maior desafio. Primeiro porque nós, professores, não estamos acostumados e pouco preparados para compartilhar as decisões sobre nosso trabalho com nossos alunos. Também é desafiador porque aos próprios alunos dificilmente foi dada a oportunidade de refletirem e expressarem sobre o que querem aprender, e mais difícil ainda: buscarem juntos o conhecimento que almejam encontrar.


Conflitos na educação infantil


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A escola deve ser pensada como um espaço onde se constrói de diferentes maneiras as relações interpessoais e pedagógicas dando sentido a esse espaço, criando  um lugar de oportunidade e de limites, onde se exerce a cidadania com a consciência de direitos e deveres individuais e coletivos. Na educação infantil, minha área de atuação, as crianças passam na maioria das vezes mais tempo na escola do que com sua família, onde convivem com adultos, mas também com seus pares, e neste ambiente, muitas vezes nos deparamos com diversas situações de conflito, violência e desrespeito provocados pela desestrutura familiar, falta de atenção dos pais, reprodução de atitudes presenciadas, tentativa de chamar a atenção do outro etc.
Neste sentido alguns pesquisadores caracterizam a agressão de três formas: “a agressão instrumental: empregada para obter ou reter um brinquedo ou outro objeto qualquer; a agressão reativa: a retaliação raivosa em função de um ato intencional ou acidental; a agressão ameaçadora: um ataque de agressão espontâneo” (BERGER, 2003, p. 202, grifo do autor).

Os conflitos na educação infantil são considerados normais no cotidiano e necessário para o desenvolvimento e cabe a nós professores atuarmos como mediadores nesta situação propondo alternativas e promovendo relações cooperativas entre elas, incentivando a participarem da resolução do conflito ouvindo e respeitando o outro. O lúdico e os jogos são instrumentos para  lidarmos com a agressividade, pois por meio dele a criança brinca e, dentro desse mundo imaginário do brincar, podem ser construídas atitudes positivas, criatividade estimulada, podendo transformar a realidade.

Um bom gestor e a democracia

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        Atualmente, a expressão gestão escolar democrática, representa uma mudança radical de postura, um novo enfoque de organização, pautado pelos princípios de participação, de autonomia e de responsabilidade. Essa  mudança esta embasada em leis que determinam a consolidação da mesma, conforme  determina o inciso IV do art.206 da Constituição Federal promulgada em dezembro de 1988: “a gestão democrática na forma de Lei”. Na década de 90, esse princípio foi reforçado com a promulgação da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, que estabelece em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve reger o ensino é a gestão democrática.
Esse novo enfoque de gestão democrática traz consigo o conceito de liderança indispensável a um bom gestor, este que é o responsável por despertar o potencial de cada pessoa que faz parte da instituição, transformando a escola em um espaço onde todos cooperam, aprendem e ensinam o tempo todo. O papel que o diretor desempenha é fundamental, pois ele pode facilitar ou dificultar o andamento da escola.

As escolas necessitam de gestores capazes de trabalhar facilitando a resolução de problemas e o trabalho em grupo com toda comunidade escolar, delegando autoridade e dividindo o poder. Somente seguindo esse processo de envolvimento da comunidade escolar, das partes interessadas é que se daria a formação de uma equipe diretiva, uma gestão escolar, realmente democrática, capaz de concretizar transformações na sociedade.

Gestão escolar


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     Em uma das atividades propostas nas aulas da PEAD fui levada a observar as características da gestão da escola onde atuo, uma escola organizada conforme suas condições, onde as decisões passam pela direção da escola sendo esta formada por uma indicação do poder executivo deste município, dentro dessas condições que participamos de pequenos atos, ao olhar de muitos somente migalhas de uma escola democrática como: reuniões semanais de planejamento e troca de experiências e idéias, onde participam as professoras e atendentes e quando neste planejamento está alguma atividade que envolva outros setores da escola, esses também participam, por exemplo, se combinamos fazer com as crianças uma sessão de cinema as meninas da cozinha são consultadas para sabermos se neste dia podem fazer pipocas, nas festas organizadas por direção, CPM, funcionários todos opinam sobre local, valores , data, etc. Os pais também são consultados pessoalmente, pois como é uma escola de educação infantil, estes estão todo dia na escola para deixar e buscar seus filhos, facilitando e aproximando pais e escola. Cada profissional é responsável por seus atos e responde por seus alunos, sendo que as poucas vezes que tivemos problemas com as crianças a direção sempre acompanhou dando apoio tanto para as funcionárias como para as crianças e suas famílias.
Muito precisa ser feito para que possamos desfrutar junto com toda comunidades escolar de um ambiente totalmente democrático, mas depende de nós, mesmo nas escolas públicas aonde as decisões vêm do poder municipal ou estadual lutarmos para que pequenas migalhas tenham valor e que possam gerar frutos e fazer a diferença na educação.


Conceitos Estruturantes


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A construção do quadro de conceitos estruturantes foi o início das nossas atividades na interdisciplina  Organização e Gestão na Educação,essa construção me fez repensar alguns conceitos muitas vezes esquecidos ou que nos passam despercebidos de seu real valor, é de grande importância esse conhecer,pois isso nos dá condições de posicionamento no âmbito escolar e no processo da educação.

CONCEITOS BÁSICOS
O QUE EU SEI?
DEMOCRACIA

É o direito que o povo tem de escolher seus governantes.
 Liberdade de expressão, no Brasil os direitos de manifestação são garantidos pela Constituição Brasileira.
ESTADO:

É um espaço definido em um território.
Estado é uma instituição reguladora e promotora do bem-estar social e econômico, responsável pela provisão e administração do serviço educativo, particularmente do ensino básico.

GLOBALIZAÇÃO
É a integração de todo o espaço geográfico nas áreas de economia, política, cultural e social

 É um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política e espacial dos países do mundo no final do século XX. É um fenômeno observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.

PARTICIPAÇÃO:


É tomar parte, fazer parte, por exemplo, o direito e a capacidade que temos como cidadãos de nos envolvermos nas decisões políticas.
Participação é  a influência dos indivíduos na organização de uma sociedade.

NEOLIBERALISMO
É a liberdade de pensamento, ideologia, crença e forma econômica.
É um conjunto de idéias políticas e econômicas que defendem a liberdade de comércio, para garantir
o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país.
POLÍTICA
É um grupo de pessoas, “políticos”, que deveriam trabalhar para defender os interesses de uma nação.
 É o ato de governar, de administrar e cuidar das instituições públicas, ou seja, do Estado.
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
São medidas planejadas e estabelecidas para melhorias na educação
Políticas públicas educacionais referem-se a tudo aquilo que um governo faz ou deixa de fazer em relação à Educação.
POLÍTICAS PÚBLICAS
São decisões, metas e ações governamentais para a resolução de problemas de interesse público. 
 Políticas públicas são ações coletivas que visam a orientação e garantia de direitos perante a sociedade, no qual envolve compromissos e tomadas de decisões que almejam determinadas finalidades, essas ações governamentais devem ser sempre planejadas com objetivos, metas, efeitos e com efetividade.
                          
CONCEITOS BÁSICOS
O QUE EU SEI?
PODER
 É o direito de liderar, agir, mandar e, dependendo do contexto, exercer sua autoridade, soberania, a posse de um domínio, da influência ou da força.
Poder é a habilidade de impor a sua vontade sobre os outros
Assim podemos dizer que poder é a “capacidade ou possibilidade de agir, de produzir efeitos desejados sobre indivíduos ou grupos humanos”. Levando-se em conta essa concepção não é difícil perceber que o poder é uma relação entre indivíduos ou grupos de indivíduos, sempre exercido por alguém e sobre alguém.
https://imagohistoria.blogspot.com.br/2012/03/politica-na-filosofia.html
FORÇA
É a capacidade de mudança ou de  movimentar um objeto, uma opinião.
Força são os meios necessários para se influenciar  no comportamento de outro indivíduo.
GESTÃO
É gerenciar, administrar uma instituição, empresa, uma entidade social de pessoas.
É a utilização de conhecimentos específicos e técnicas de gestão na administração e gerenciamento de uma instituição.

AUTONOMIA
É a qualidade de ter independência, de ter a liberdade para tomar decisões, de ter responsabilidade sobre seus atos.
Autonomia envolve dois aspectos, o de criar e determinar suas próprias leis e a capacidade de colocar em prática.
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CIDADANIA
São direitos e deveres de um indivíduo.

A cidadania é o conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade, no que se refere ao seu poder e grau de intervenção no usufruto de seus espaços e na sua posição em poder nele intervir e transformá-lo.
http://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-cidadania.htm
PROCESSOS COLETIVOS E PARTICIPATIVOS
É um processo desenvolvido por um grupo de pessoas onde todos participam e lutam pelos mesmos objetivos.
 Movimentos sociais organizados com apoio e participação de um grupo de pessoas em defesa de um projeto, ou de idéias.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Analisando as postagens do blog

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Quando foi proposta a atividade de leitura e classificação das postagens do blog confesso que achei uma atividade sem muito fundamento, mas fui surpreendida com o resultado, pois pude principalmente fazer uma auto avaliação, percebi as mudanças na estrutura das postagens, a melhora no desenvolver da escrita e o quanto cresci em conhecimentos, a vontade realmente foi de refazer algumas postagens, mas é essa percepção do quanto poderia ter sido melhor que mostra o crescimento do meu aprendizado.

                     A comparação e discussão com as colegas sobre as postagens me ajudaram e fortaleceram meus conhecimentos tanto pessoal como profissional, pois descobri fatos, medos, dúvidas e compartilhei conhecimentos, que antes pareciam exclusivos meus e agora vejo que fazem parte da educação em diferentes escolas e com diferentes alunos das mais variadas idades.  Percebemos que na verdade as postagens podem ser classificadas de formas diferentes, isso não quer dizer que uma das formas seja a correta e que esta não possa ser mudada, e que autor e leitor podem tirar conhecimentos diferenciados conforme a interpretação e a necessidade que cada um possui.





Concepções de organização

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     Em uma das atividades propostas me levou a observar as características da gestão da escola onde atuo, uma escola organizada conforme suas condições, onde as decisões passam pela direção da escola sendo esta formada por uma indicação do poder executivo deste município, dentro dessas condições que participamos de pequenos atos, ao olhar de muitos somente migalhas de uma escola democrática como: reuniões semanais de planejamento e troca de experiências e idéias, onde participam as professoras e atendentes e quando neste planejamento está alguma atividade que envolva outros setores da escola, esses também participam, por exemplo, se combinamos fazer com as crianças uma sessão de cinema as meninas da cozinha são consultadas para sabermos se neste dia podem fazer pipocas, nas festas organizadas por direção, CPM, funcionários todos opinam sobre local, valores , data, etc. Os pais também são consultados pessoalmente, pois como é uma escola de educação infantil, estes estão todo dia na escola para deixar e buscar seus filhos, facilitando e aproximando pais e escola. Cada profissional é responsável por seus atos e responde por seus alunos, sendo que as poucas vezes que tivemos problemas com as crianças a direção sempre acompanhou dando apoio tanto para as funcionárias como para as crianças e suas famílias.
     Muito precisa ser feito para que possamos desfrutar junto com toda comunidades escolar de um ambiente totalmente democrático, mas depende de nós, mesmo nas escolas públicas onde as decisões vêm do poder municipal ou estadual lutarmos para que pequenas migalhas tenham valor, atitudes  que possam gerar frutos e fazer a diferença na educação.



terça-feira, 4 de julho de 2017

Participação de crianças e adolescentes na educação democrática

    

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   Sabemos que a participação da sociedade contribui para melhorar a qualidade da educação e com uma educação democrática todos se comprometem para o fortalecimento do que é do povo, de todas as pessoas. “É necessário também que tal participação não se esgote em um evento, mas seja um processo permanente, ancorado em grupos e instâncias participativas (discussões na sala de aula, grêmios estudantis, conselhos escolares, conselhos de educação, conferências, estímulo a constituição de diferentes coletivos etc.) que mantenham o debate aceso.”

   A participação de crianças e adolescentes muitas vezes não é permitida ou considerada sem valor frente as decisões a serem tomadas, historicamente, nas relações sociais, as crianças e os adolescentes possuem uma postura passiva de dever e obediência.Portanto no artigo 12 da Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada na Assembléia da Organização das Nações Unidas em 1989, afirma que toda criança tem o direito de expressar sua opinião sobre todo assunto de seu interesse. Isso implica o reconhecimento  de que criança e adolescentes devem ouvir e serem, opinar, intervir, inclusive na vida pública.

    Conforme  o artigo “deolhonosplanos” as crianças e adolescentes têm muito a dizer sobre a educação de nosso país e sobre como podemos melhorá-la no cotidiano das nossas escolas,  sobre as políticas educacionais. Colocam o desafio de enxergarmos a educação da forma como ela se dá na vida real,  desafiando  uma política educacional que seja formulada e desenvolvida de maneira a considerar outros importantes direitos das crianças e adolescentes como o de brincar, o de interagir com outras crianças e adolescentes, o de não ser discriminado, o de descobrir, se aventurar e reinventar o conhecimento humano, o de viver em um planeta sustentável e o de ocupar o espaço público sem medo.


https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiv9vD_1fDUAhXE7CYKHZzzA1gQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Funopargestao.blogspot.com%2F2013%2F05%2Fcharges-e-imagens-sobre-gestao.html&psig=AFQjCNFuSGZrM-Ijz7F5svZuEmp8YOkv7Q&ust=1499293585125468

Avaliação na educação infantil


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De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação sobre a Educação Infantil, a avaliação deve ser realizada mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental (Brasil,1996). Uma avaliação qualitativa é aquela em que o professor valoriza e estimula a criança a se engajar no processo de aquisição de conhecimento, despertando interesses e provocando momentos de aprendizado na criança.
 A avaliação necessita ser compreendida como um meio de auxiliar o professor a ajustar sua prática de ensino de acordo com a necessidade de aprendizagem da criança, respeitando sua bagagem cultural, sua individualidade e o tempo de desenvolvimento de cada um. É através da avaliação que o professor pode planejar e ajustar sua prática de acordo com as necessidades detectadas na turma. Dada a importância da avaliação e seu processo, buscamos em nossa escola observar diariamente o desenvolvimento de cada criança. Para isso priorizamos alguns pontos a serem observados: a adaptação das crianças ao ambiente escolar, as áreas da linguagem oral, a socialização, a psicomotricidade, os hábitos e atitudes, a cooperação, o interesse, a alimentação e outras particularidades de cada um.

Deste modo é possível avaliar a criança em seu todo respeitando a individualidade de cada um, levando em conta a realidade social de cultural, sem fazer julgamentos, compreendendo que cada um tem seu tempo e seu momento de aprendizagem. 

Gestão democrática


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“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.”
                                                                                          Paulo Freire

Muitas formas tem se experimentado para fazer da escola um espaço democrático, na década de 90, esse princípio foi reforçado com a promulgação da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, que estabelece em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve reger o ensino é a gestão democrática.

      A gestão democrática é entendida como a participação de vários segmentos da comunidade escolar, pais, alunos, professores, funcionários, CPM, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, entre outros, onde os mesmos apóiam às escolas e participam de forma ativa no desenvolvimento de atividades relacionadas a escola como espaço físico e humano, utilizando de mecanismos, como o PPP para a melhoria na qualidade do ensino,construindo um currículo pautado na realidade local.Para que isso se torne realidade nas nossas escolas é necessário mais que simples mudanças nas estruturas organizacionais, requer mudanças de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que hoje é vivenciada, é uma educação de se faz através do coletivo.
“Se queremos uma escola transformadora, temos que transformar a escola que temos aí. E a transformação dessa escola passa necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no interior da escola. (PARO, 2005, p.10)”