“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.”
Paulo Freire
Muitas formas tem se experimentado para fazer da escola um espaço
democrático, na década de 90, esse princípio foi reforçado com a
promulgação da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96,
que estabelece em seu art. 3º, inciso VIII, que um dos princípios que deve
reger o ensino é a gestão democrática.
A gestão democrática é
entendida como a participação de vários segmentos da comunidade escolar, pais,
alunos, professores, funcionários, CPM, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,
entre outros, onde os mesmos apóiam às escolas e participam de forma ativa no desenvolvimento
de atividades relacionadas a escola como espaço físico e humano, utilizando de
mecanismos, como o PPP para a melhoria na qualidade do ensino,construindo um
currículo pautado na realidade local.Para que isso se torne realidade nas
nossas escolas é necessário mais que simples mudanças nas estruturas
organizacionais, requer mudanças de paradigmas que fundamentem a construção de
uma proposta educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que
hoje é vivenciada, é uma educação de se faz através do coletivo.
“Se
queremos uma escola transformadora, temos que transformar a escola que temos
aí. E a transformação dessa escola passa necessariamente por sua apropriação
por parte das camadas trabalhadoras. É nesse sentido que precisam ser
transformados o sistema de autoridade e a distribuição do próprio trabalho no
interior da escola. (PARO, 2005, p.10)”
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