sexta-feira, 19 de maio de 2017

o Tempo na vida adulta


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   Acompanhando a pesquisa sobre o tema  “Percepção do tempo na vida adulta” me chamou a atenção  a impressão que temos de  que  o  tempo passa muito rápido quando somos adultos, conforme  tema debatido na revista abril sobre comportamentos o tempo está acelerado, porém um dia continua tendo 24 horas, 1 hora vale 60 minutos e, aleluia, cada minuto ainda tem 60 segundos e que não conseguimos fazer tudo o que queremos, as tecnologias surgiram para nos ajudar nesta falta de tempo, quantas coisas conseguimos realizar sem sair de casa, sem enfrentar o trânsito ou filas, isso tudo veio para facilitar nossa vida, mas continuamos com  pressa e continua nos faltando tempo, assim relata a reportagem “ Você já deve ter sentido os efeitos desse fenômeno. Lembra quando a internet surgiu? Da maravilha que era saber que trocaríamos mensagens instantâneas e teríamos a biblioteca de Harvard ao alcance, bastando um clique no mouse. Agora pense na última vez que você recebeu um arquivo eletrônico pesado. E dos segundos que esperou para abri-lo, amaldiçoando a velocidade do computador, do provedor, da placa multimídia e do modem. Esses incompetentes que nos obrigam a esperar insuportáveis segundos para baixar…um livro inteiro!” esse é nosso tempo o inimigo da pressa, com a intenção de ganharmos tempo estamos com a sensação de perdê-lo, essa presa toda têm resultado em problemas que afetam nosso corpo físico e mental,muitas doenças são agravadas pela nossa ansiedade, pela dificuldade em relaxar e pela depressão.
     O psicólogo William James  descreve que “a vida adulta é acompanhada cada vez menos por eventos memoráveis”, um exemplo disso são as festas de aniversário, quando crianças acabávamos de comemorar um aniversário e já estávamos pensando no próximo achando que esse dia nunca chegaria ou teríamos que esperar “a vida toda”, e quando adultos muitas vezes não comemoramos por achar desnecessário ou uma data sem motivo para ser comemorada, o  aniversário, o Natal e muitas outras datas deixaram  de ser um momento memorável na vida dos adultos.
        Acredito que se queremos mais tempo precisamos sermos adultos sem deixar de viver a magia de ser criança, e como professores permitir que nossas crianças aproveitem o tempo, curtam a infância, pois muitos já apresentam sinais ou reflexos dessa falta de tempo se mostrando ansiosos e agitados com dificuldade de concentração e aprendizado.


https://psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-psicologia/william-james

http://super.abril.com.br/comportamento/tempo-cada-vez-mais-acelerado/
http://ibxk.com.br/2012/5/materias/1101164883116256.jpg?w=1040

2 comentários:

  1. Olá Serlei, acho que essas questões que referes nos teus comentários vão ao encontro do que o Bauman fala sobre tempos líquidos, portanto acho interessante buscar essa bibliografia e refletir a partir dos processos educacionais.
    Abraços
    Márcio Malavolta

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  2. Quando éramos crianças, nosso ritmo era um. O coração de uma criança bate muito mais rápido do que de um adulto; a criança é muito mais ágil; muito mais dinâmica; é muito mais agitada que um adulto. Enquanto uma criança corre e brinca o dia inteiro, um adulto passa a maior parte do dia sentado, perdendo seu tempo diante de "algum passatempo" como televisão, computador etc! No final do dia, para a criança, o dia pareceu muito mais longo que para o adulto, simplesmente porque ela não parou um segundo sequer! Se quisermos reduzir um pouco essa impressão de que o tempo voa, devemos aproveitar melhor nossas horas. Sair da frente do computador, da televisão e de outras "armadilhas temporais" e viver! Ir para Dubai, Disney....

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