A reforma no Ensino Médio tem gerado inúmeras discutições, algumas
apoiando, outras discordando. Me pergunto, a quem realmente interessa
essa reforma? Pelo que pude ver não houve antes dessa decisão uma
discussão com todos os estados, especialistas em educação, professores, alunos
e todos os interessados e envolvidos em uma educação que se preocupa em formar
uma geração capaz de pensar e se expressar. Muito foi visto nesses
primeiros semestres das mudanças na educação infantil, onde a criança é
respeitada desde pequena, incentivada, ajudando na sua formação crítica e
desejo de conhecimentos, aí vêm uma reforma que não permitirá essas mesmas
crianças quando chegarem ao ensino médio terem suas opiniões e atitudes levadas
em consideração.
É muito claro que
precisamos de mudanças na educação, onde é preciso estimular os alunos no
desejo de aprender e descobrir. O interesse nessa reforma torna esquecido que a
educação básica é direito de todos, o que se pretende é ajustar a educação as
demandas do mercado, a retirada da obrigatoriedade de disciplinas como, Artes,
Educação Física, Filosofia e Sociologia, é mais um aspecto da sonegação do
direito ao conhecimento, ao pensamento crítico a formação de valores,
comprometendo uma formação integrada.
Já
dizia Freire:“Seria uma
atitude ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de
educação que proporcionasse às classes dominadas perceber as injustiças sociais
de maneira crítica”. (PauloFreire)
Da mesma forma que não podemos nos calar perante a corrupção, abusos,
drogas.... Não podemos aceitar que o Brasil regrida na educação, o que queremos
são cidadãos que façam a diferença no mundo, e esse futuro esta nas mãos de nós
professores.
Fonte imagem:http://www.folhavitoria.com.br/economia/blogs/gestaoeresultados/wp-content/uploads/2013/04/8ARQ-GAF2.jpg
Exatamente Serlei, o que esses jovens precisam é ainda serem estimulados e provocados ao pensamento crítico. Tendo em vista a atual situação do Brasil e lembrando que esses mesmos jovens já podem votar aos 16 anos. Devemos sim lutar para que a educação forme seres críticos pensantes.
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