Na postagem de novembro de 2017 intitulada “Educar para a vida” relato a
importância em o professor saber
como conduzir a educação, pois através dela são formados os saberes para a vida
e para o mundo, essa postagem me
levou a reflexões sobre as atividades dirigidas durante meu estágio onde com um
planejamento de atividades procurei desenvolver nas crianças autonomia,
responsabilidades e respeito.
Muitas
atividades tiveram o resultado no momento, outras o passar do tempo dirá qual
foi o resultado, muitas vezes isso parece pouco para mim como professor, pois
ensinar para a vida é diferente que ensinar somar, por exemplo, os dois
ensinamentos são necessários, um você pode saber se sua aula atingiu os
objetivos fazendo uma prova o outro são as atitudes ao longo da vida que dirão
se a semente plantada dará frutos.
Em uma
conversa entre professores ouvi “Como gostaria de estar por aqui e ver o futuro
no Menino X, pois provavelmente será igual ao pai e os tios, a fruta não cai
longe do pé”, me entristeci, pois o pai e tios são pessoas envolvidas com
tráfico e assassinatos, e me perguntei, será que não podemos como professores
fazer nada para mudar essa história? Será que o tempo que passou com nós,
quatro anos oito horas por dia é pouco para mudarmos uma história?
Percebo
que muitas pessoas passam a responsabilidade para a sociedade como se não fosse
parte desta sociedade, sei que a família possui sua responsabilidade na
educação, mas também sei que nós como seres humanos e por estarmos em uma
posição que facilita pelo contato com as famílias precisamos fazer nossa parte,
e fazer com que a criança se sinta amada e saiba de seu valor é o primeiro
passo, assim poderemos semear coisas boas que poderão fazer a diferença no
futuro.