sábado, 29 de junho de 2019

Emoção, afetividade e inteligência

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Na postagem de junho de 2018 onde registro sobre a teoria de Wallon, relato sobre dar espaço as emoções das crianças, para Wallon a afetividade e a cognição sempre estarão em movimento, oscilando diante das aprendizagens que o sujeito inserir no decorrer de sua vida. Nesse modo de ver, ambas estão interligadas de tal maneira que essa relação interfere e determina o desenvolvimento da inteligência e a formação psíquica de um sujeito na infância. Portanto, é nesse sentido que a obra Walloniana afirma que a emoção se entrelaça com a afetividade e a inteligência e passa a ser desta forma, também, e essencialmente, um fator significativo na convivência do sujeito, se tornando assim um elemento fundamental de compreensão para a formação de educadores. Conforme cita:
“[...] a emoção estabelece, pois, as bases da inteligência; se identifica com o seu desenvolvimento próximo, a afetividade, surge como condições para toda e qualquer intervenção sobre aquela. Nesse sentido, o autor caracteriza a emoção como fator principal para o desenvolvimento da criança, bem como para a formação do indivíduo e sua personalidade em meio a seu meio social. A emoção, segundo Dantas (1992, p. 85) é simultaneamente social e biológica em sua natureza, pois realiza a transição entre o estado orgânico do ser e a sua etapa cognitiva, racional, que só pode ser atingida através da mediação cultural, isto é, social.”

Perante essas afirmações novamente sou remetida as reflexões feitas durante meu estágio e durante as pesquisas realizadas no trabalho de conclusão do curso onde mostro as dificuldades que as crianças  que sofrem com descaso da família e da própria escola quando se refere ao aprendizado e ao convívio em grupo. A contação de histórias é uma das maneiras que nós professores podemos usar para ajudar as crianças na solução de seus problemas, partindo desses pressupostos, podemos elencar que as histórias trabalham problemas existenciais típicos da infância, como medos, sentimentos de bondade, solidariedade, cooperação, tristeza e de carinho, curiosidade, dor, perda e vitórias, além de ensinarem infinitos assuntos. Ressalta-se que a criança aprende brincando em um mundo de imaginação, sonhos e fantasias. Sendo assim, é através de experiências felizes com as histórias, contos e clássicos infantis que a criança tem a possibilidade de interagir com diversos textos trabalhados, possibilitando o entendimento do mundo em que vivem, bem como  a construção de seu próprio conhecimento.

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