Em junho
de 2018 na postagem do meu blog intitulada “Consciência fonológica”, registrei que a capacidade
de refletir e compreender a estrutura sonora das palavras é uma
habilidade que se desenvolve gradualmente à medida que a criança adquire
conhecimentos e constrói suas aprendizagens, e que existem muitas maneiras de
estimular a consciência fonológica, mas, se o processo for lúdico, o resultado
será mais satisfatório.
No desenvolver do meu
estágio a contação de histórias foi o tema do projeto usado para o desenvolver
das atividades, e foi desta maneira que as crianças foram estimuladas a despertar
o interesse pela leitura e a consciência fonológica. Através da literatura, é
possível promover o conhecimento da criança sobre si e sobre o seu mundo,
despertando e incentivando a curiosidade, o encantamento, os questionamentos,
as dúvidas, os questionamentos sobre a relação que os mesmos fazem sobre o
mundo que os rodeia. Sobre essa afirmação Celso Sisto contribui com a
afirmação:
Contar histórias é extremamente importante e benéfico para as
criança, desde a mais tenra idade. Há quem afirme a eficácia de embalar os
bebês, ainda no ventre, com a melodia da voz da mãe, contando histórias, para
familiarizar a criança desde aí, com mecanismos narrativos, e com a proximidade
e o afeto que o contar histórias envolve. (SISTO, 2005, p.144)
A literatura é uma ferramenta
que nos possibilita viver o novo, tanto no “mundo da fantasia” quanto no mundo
real, pois ilustra acontecimentos que refletem em nossa vida e no dia a dia.
Sempre que contamos histórias, as crianças interagem com as mesmas,
demonstrando curiosidades em relação ao que pode acontecer, o que cada
personagem vai fazer, e assim, eles vão se envolvendo, se entregando e
participando daquele momento mágico. Essa questão nos faz refletir e levar em
consideração, que é na infância, e através da literatura que se desperta o
gosto pela leitura, onde gera-se o interesse pelas histórias possibilitando
assim, auxiliar na transformação das crianças e no seu desenvolvimento
emocional, físico, cognitivo e social.
Partindo desse pressuposto, é
de suma importância que a criança conheça os diferentes sons das palavras, as
entonações e expressões reconhecendo diferentes sentimentos como medo, raiva,
dúvida, coragem e alegria. O autor Abramovich ressalta que:
Chegaram ao seu coração e à sua
mente, na medida exata do seu entendimento, de sua capacidade emocional, porque
continham esse elemento que a fascinava, despertava o seu interesse e
curiosidade, isto é, o encantamento, o fantástico, o maravilhoso, o faz de conta.
(ABRAMOVICH, 1997, p. 37).
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