segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Sexualidade e seus preconceitos




Registrei em uma postagem de 2015:
    “Achei muito importante a colocação da professora Tânia no fórum  sobre conceitos de sexualidade. onde ela diz ".Nunca se tem certeza absoluta sobre o resultado da educação que oferecemos, pois não se tem controle sobre a interpretação de cada um para o que é ensinado".
     Este é um dos motivos que temos que tomar muito cuidado com as palavras que usamos com nossas crianças e também com nossas atitudes, na maioria das vezes é mais fácil eles gravarem uma atitude do que as palavras, precisamos ter cuidado para não gerar traumas, medos ou distúrbios, principalmente quando se trata de um tema ainda cheio de tabus como a sexualidade, pela dificuldade dos pais em falar sobre o assunto as professoras passam a ser as responsáveis por entender cada fase e ajudar as crianças nesse processo de inúmeras transformações
.”
Durante meu estágio refleti sobre a sexualidade, mas também sobre preconceitos, durante uma atividade onde usei o dado das emoções e quando a ordem era “dar um beijo” e esta foi negada entre os meninos por dizer que “Homem não beija homem”, uma reação machista impregnada em suas mentes por uma sociedade preconceituosa.
     As crianças são puras e estão aprendendo a viver e a conviver e cabe aos pais e a nós professores direcionar esse caminho, uma missão  nada fácil, pois precisamos mudar os adultos que cresceram nesse ambiente para depois alcançar as crianças. Essa deve ser uma reflexão de todos envolvidos na formação das crianças, mudando valores de uma sociedade para uma educação que diminuirá entre tantas atitudes a violência.
     Esse é um trabalho que exige muita persistência, pois o preconceito e o machismo ainda esta presente de forma muito expressiva nas formações familiares assim como nas músicas e filmes causando um grande impacto nas suas vivências, como professores precisamos os pais mais presentes na educação dos filhos com um modelo de relação familiar mais saudável.
     Percebo em fim que o preconceito indiferente da forma pode ser mudado quando usamos o amor e o afeto com as crianças não fazendo diferença entre elas, mostrando com atitudes simples que somos todos iguais e que necessitamos uns dos outros.


http://pead2estagio270396serleialbrecht.pbworks.com/w/page/128960403/Reflex%C3%A3o%20semanal

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