domingo, 1 de julho de 2018

O construtivismo e sua função educacional


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      O construtivismo tem duas visões opostas, complementares e irredutíveis, para isso temos a tarefa de analisar sua irredutibilidade e sua complementaridade.
       O construtivismo valoriza as ações do sujeito, quando algo é produzido, um conhecimento novo adquirido julga ser importante transmiti-lo para outras e o fazem pela linguagem, o recurso mais poderoso, pois através do mesmo podemos viajar pensar, tirar conclusões e reviver os fatos. Econômico porque através de imagens podemos imaginar oque na realidade durou anos, e analógico porque por meio das fotos, narrativas, descrição, podemos nos apropriar do conteúdo. O mais importante de tudo é a ação de ler e interpretar o texto e absorver oque ele quer transmitir.
    O construtivismo produz um conhecimento com uma perspectiva não formal onde o conhecimento independe do conteúdo, o mesmo passa por um processo de assimilação e acomodação, nada é absorvido de novo. Um exemplo de aprendizagem não construtivista é a cópia de frases, palavras ou letras sem sentido na apropriação da escrita.
    O construtivismo do conhecimento tem pretensão descritiva ou explicativa, mas este conhecimento só tem sentido quando tem ação, mudança, ação que produz este conhecimento, e precisa ser espontânea ou desencadeada e nunca induzida.
     No geral, as escolas são, em sua maioria, não construtivistas, pois o conhecimento é passado dos mais velhos para os “mais novos” por imitação, cópia. Mas esta realidade pode ser mudada, as escolas podem ser construtivistas tendo como ponto de partida a postura do professor, o qual deve saber muito a matéria que vai ensinar, precisa discutir com a criança, entender seu pensamento, fazer perguntas inteligentes e se necessário até sistematizar, o professor precisa dotar-se de materiais alternativos que vão além de livros literários e suas aulas precisam de movimentos, descobertas. A avaliação do professor precisa estar baseada no conjunto da criança e não somente na decoreba.

        De nada adianta uma escola ser dotada de recursos e não haver profissionais dispostos à mudar o modo de ensino.

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