domingo, 1 de julho de 2018

Escolas democráticas utopia ou realidade

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A educação em uma escola democrática possui sala de aula utilizando  diversas fontes muito além das disciplinas acadêmicas tradicionais, a base curricular é integrador, colaborativa, planificadas pelos professores e pelos estudantes.
As escolas democráticas estão inseridas dentro de uma linha chamada de Pedagogia Libertária que se caracteriza por abordar a questão pedagógica diante de uma perspectiva baseada na liberdade e igualdade, eliminando as relações autoritárias presentes no modelo educacional tradicional.
Segundo Luckesi (1994) a pedagogia libertária espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos num sentido libertário e autogestionário. Nesse modelo de escola colocam os alunos como os atores centrais do processo educacional, ao engajar estudantes em cada aspecto das operações da escola, incluindo aprendizagem, ensino e liderança, os alunos são responsáveis pela formação e cumprimento de regras a serem seguidas para um bom funcionamento da escola.  Outro aspecto importante de uma escola democrática é dar aos estudantes a possibilidade de escolher o que querem fazer com seu tempo aprendendo assim a ter iniciativa, também  são incentivados a buscar o conhecimento a partir de seu próprio interesse, iniciativa, ritmo e também são responsáveis pelo desenvolvimento intelectual, sem cobranças autoritárias de quaisquer entidades superiores de ensino. Os conteúdos que devem ser aprendidos costumam estar muito próximos da estrutura cognitiva dos alunos, assim como dos seus interesses e expectativas de conhecimento.  Em nenhum momento há a figura do professor explicando ou anotando algo na lousa para ser copiado pelos alunos, atuam como orientadores e esclarecedores de dúvidas,  Segundo Freire (1991), “a partir do diálogo enfatiza-se a reflexão, a investigação crítica, a análise, a interpretação e a reorganização do conhecimento.
 A estrutura de gestão de uma escola democrática pressupõe a reativação ou mesmo a constituição de mecanismos de participação, a exemplo dos colegiados, que devem assumir funções não apenas de apoio à direção, mas de consulta quanto à sua opinião e participando nas deliberações sobre assuntos que remetam ao cotidiano.. No entanto para que haja a mudança é necessário um grande reconhecimento das condições por todos os envolvidos e um trabalho em equipe com o mesmo objetivo. Pacheco acredita que qualquer escola pode aderir à democratização de seus alicerces, uma vez que alunos, professores e funcionários em geral estiverem abertos e convencidos a contribuírem para a democratização dos alicerces das instituições.

Referência:

https://acasadevidro.files.wordpress.com/2015/08/freire.jpg?w=497

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