sábado, 29 de dezembro de 2018

Fundamentos da Alfabetização


Esta postagem que segue  fiz em dezembro de 2015, e o que posso dizer é que a prática em sala de aula acompanhada de uma boa reflexão nos ensina as várias formas de alfabetização nas diferentes fases do desenvolvimento da criança.
 “  A interdisciplina Fundamentos da Alfabetização me deu mais visão com relação a prática como alfabetizadora,  o que aprendi e estamos aprendendo abriu novos horizontes. Com relação a aprendizagem  através do lúdico, que se pode sim, por meio de brincadeiras, transmitir conhecimentos a criança, pude ver que a alfabetização  na realidade, começa bem antes da criança frequentar uma escola de ensino fundamental, é brincando que se aprende.
   Como educadores temos o dever de trabalhar para que a alfabetização ocorra com alegria e prazer e assim tornar possível e mais fácil a edificação integral da criança.”
O lúdico e todas suas possíveis ferramentas ensinam e encantam na educação infantil, é possível mostrar coisas novas as crianças de forma agradável, uma dessas formas foi ao trabalhar alimentação saudável no meu estágio levando as crianças a consumirem frutas nunca provadas antes, como relatei em minha reflexão na semana do dia 08 a 11 de outubro “... As crianças dessa faixa etária podem apresentar uma relutância em consumir alimentos novos ou que não fazem parte de sua rotina, para que esse comportamento se modifique, é necessário que a criança prove o alimento em diferentes momentos e diversos tipos de preparação, mesmo que em quantidades mínimas. Somente dessa forma ela conhecerá o sabor do alimento e estabelecerá, assim, seu padrão de aceitação. Podemos observar que as crianças, em sua maioria, não comem frutas, uma das atividades planejadas foi a degustação de frutas, o espetinho de frutas e o sanduíche natural, os quais eram compostos por frutas, legumes e verduras que não temos aceso ao cardápio escolar, o kiwi por exemplo foi uma fruta que ninguém conhecia, mas que toda turma  provou e só dois não gostaram e não quiseram repetir, outra observação de valia foi o fato de que alguns eram convictos em dizer “eu não como e não gosto”, mas após uma conversa e muita imaginação provaram os alimentos, a maioria foi para casa contando que havia comido e tinham gostado, uma mãe na semana seguinte comentou ”em casa ele continua não comendo, porque só o da creche que é bom”, acredito que não é o da escola que é bom e sim a forma que o alimento foi apresentado que faz a diferença na aceitação.
Não somente com a alimentação é assim, mas com todo o aprendizado, ele se dá com melhor ou menor resultado dependendo da forma que é apresentado para as crianças, nós professores podemos fazer da matemática ou da língua portuguesa uma disciplina boa ou não para os nossos alunos dependendo do método que usarmos para fazer essa intermediação.


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